Durante esta temporada a bandeira preta e com um círculo laranja entrou em alguns debates sobre seu acionamento. A bandeira em questão é apresentada quando um carro é considerado danificado ou o piloto tem uma falha mecânica, assim, é exigido que retorne aos boxes para resolver o problema.
Kevin Magnussen já viu a bandeira preta e laranja três vezes neste ano, todas por danos na asa dianteira. Yuki Tsunoda recebeu o alerta em Baku por conta da asa traseira com problemas.
No entanto, durante o GP realizado em Austin, Sergio Pérez e Fernando Alonso tinham danos visíveis nos carros, mas não receberam o alerta. A atitude da FIA em não chamar a atenção dos pilotos passou a mensagem de que a instituição não está mais tão rigorosa quanto aos avisos.
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Para o chefe da McLaren, Andreas Seidl, a conduta da FIA não está correta: “Minha opinião é que, em geral, quando você tem peças no carro que correm o risco de voar para fora dos carros, você é chamado para ir aos boxes. Não esqueci o que aconteceu com Felipe Massa na Hungria”, relatou ao The Race.
O incidente do qual Seidl está se referindo foi em 2009, quando Massa foi atingido por uma mola descartada da Brawn de Rubens Barrichello. O brasileiro foi atingido próximo ao olho esquerdo e, mesmo usando capacete, teve sua vida colocada em risco.
“Precisamos estar cientes de que algo pode acontecer a qualquer momento [quando] tal peça está caindo de um carro”, acrescentou Andreas. “Então, acho que é nossa responsabilidade nesse caso, chamar o carro.”
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“Acho que agora é importante seguir em frente, sem emoções, ter uma boa discussão entre as equipes e a FIA e apenas estabelecer diretrizes claras, o que todos queremos no que se refere à segurança.”
“Novamente, a segurança sempre precisa vir em primeiro lugar. Não esqueça o que aconteceu com Felipe Massa. Isso pode acontecer a qualquer momento se uma parte como essa estiver caindo. Eu acho que seria errado estar ciente de que algo está solto, podendo cair e simplesmente aceitar e continuar”, concluiu.
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