Sexismo ainda atrapalha pilotos femininas de chegarem à F1


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A última mulher que conseguiu se qualificar para uma corrida de Fórmula 1, foi a italiana Lella Lombardi, que correu na categoria entre 1974 e 1976, mas com resultados pouco expressivos. Algumas outras pilotos femininas participaram de treinos na categoria, mas sem correr em um GP. Agora em 2022, parece que as coisas não mudaram muito na principal categoria do automobilismo.

Pelo menos em outras categorias, a participação de pilotos femininas tem aumentado consideravelmente, inclusive com a criação da W Series, uma categoria exclusivamente feminina, mas que teve ‘vida curta’, tendo sido criada em 2019 e encerrada em 2022.

Mesmo nas categorias de base que têm mulheres correndo, as pilotos ainda enfrentam regularmente comentários sexistas, conforme afirmou a piloto holandesa, Beitske Visser, que participou da W Series.

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Ainda há pessoas que acreditam que não há lugar para mulheres no automobilismo, e Visser afirmou em conversa com o NOS, que já ouviu várias vezes: ‘As mulheres devem ficar em casa, as mulheres devem ficar na cozinha’. Curiosamente, esses comentários na maioria das vezes vêm de pessoas de fora do mundo do automobilismo.

Ela percebe o respeito das equipes em geral, e acrescentou: “São principalmente as pessoas sentadas em casa digitando no teclado que nem sempre concordam. Eles então postam comentários estranhos”, disse Visser.

A holandesa de 19 anos, Emely de Heus, concorda com as palavras de sua colega da W Series e admite que tais comentários às vezes a frustram um pouco. “Geralmente é alguém que nem está na pista. Se ele estivesse ao meu lado, eu provavelmente passaria por ele cinco vezes”, disse ela.

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Um exemplo da situação das mulheres no automobilismo: Jamie Chadwick venceu o campeonato da W Series três vezes, em 2019, 2021 e 2022 (em 2020 a temporada não foi realizada devido à pandemia), mas não conseguiu encontrar patrocinadores suficientes para correr na Fórmula 3, e tentar avançar aos poucos para a Fórmula 1. Este ano, o campeonato da W Series foi interrompido mais cedo devido a problemas financeiros. No entanto, Visser e De Heus continuam confiantes de que haverá uma piloto feminina no grid da Fórmula 1 no futuro.

 

 

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