F1: Ex-chefe de engenharia da Red Bull diz que Verstappen ainda é ‘fraco tecnicamente’


0001178395_hires_03srsht0qfeiyo0mq9bsw07qoa69

Se Max Verstappen tem uma falha na qual precisa trabalhar, é seu conhecimento técnico, de acordo com Guillaume Rocquelin, ex-chefe de engenharia de corrida da Red Bull.

Rocquelin foi engenheiro de corrida de Sebastian Vettel depois de ingressar na Red Bull em 2008, e atualmente é o chefe da academia de pilotos da equipe, sendo subordinado a Helmut Marko.

Ele falou no podcast ‘Les Fous du Volant’ da Eurosport francesa, e fez uma comparação entre Vettel e Verstappen.

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘dmp-v-par-1’); });

Verstappen tem muitas qualidades, afirmou o francês de 48 anos, mas ele afirmou que Vettel era o ‘mais completo’ entre os dois pilotos.

“Acho que Sebastian era um piloto mais completo do que Max quando chegou na equipe”, disse Rocquelin, que inicialmente foi engenheiro de corrida de David Coulthard antes de trabalhar com Vettel.

“No nível profissional, técnico, entre outras coisas, Vettel foi treinado na ‘escola Michael Schumacher’, que era seu ídolo. Ele fazia muitas perguntas, tomava muitas notas e, quando chegou foi muito minucioso. Não é por acaso que conquistou quatro títulos. Ele estava mais preparado tecnicamente e mentalmente.”

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘dmp-v-par-2’); });

“Acho que Max talvez tivesse mais talento natural, quando chegou, e era nisso que ele mais confiava. Mas Sebastian era o mais completo. Max tem uma autoconfiança enorme, sabe o que quer e é muito direto”, acrescentou.

“Mas vou ser honesto, Max é tecnicamente fraco em comparação com outros pilotos com quem trabalhamos. Acho que ele ainda tem muito a evoluir. Ele é um líder por sua atitude e seus resultados. Mas acho que ele pode melhorar do ponto de vista técnico e na maneira de desenvolver o carro”, afirmou Rocquelin, que vê uma diferença entre o Verstappen do ano passado e o deste ano.

“O que mais me impressionou foi que ele perdeu um pouco da ‘fome desesperada’ que tinha no ano passado”, disse Rocquelin. “Ele amadureceu, ganhou consistência. Vencer o campeonato deu-lhe muita confiança e ele está pilotando de uma forma diferente.”

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘dmp-v-par-3’); });

“Não podemos necessariamente falar de um único gatilho. É algo progressivo e são várias etapas. Ele começou na F1 muito jovem, com grande ambição e talvez não com a maturidade que precisava ter.”

“Então as etapas começaram quando ele chegou à Red Bull. Havia mais confiança na equipe e ele estava mais perto de seu objetivo. Ele ganhou uma corrida imediatamente conosco, o que lhe permitiu dar um passo à frente. Gradualmente, ele ganhou mais corridas e desenvolveu laços com seus engenheiros”, afirmou Rocquelin, se referindo à vitória de Verstappen em sua estreia na Red Bull no GP da Espanha em 2016.

Rocquelin continuou: “Ele sempre teve talento. Dizer que estamos começando uma ‘Era’, porque ele está começando a conquistar títulos não é necessariamente correto.”

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘dmp-v-par-4’); });

“Depois, há também a qualidade do carro. Esperamos continuar a conquistar títulos. Cabe a nós fazer um carro que corresponda ao seu talento”, finalizou.

Essas declarações chamam a atenção, por não serem comuns vindas de alguém de dentro da própria Red Bull. Mas de qualquer forma, essa também é a opinião de muitas pessoas no paddock da F1.

 

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘dmp-v-par-5’); });

 

 

 

googletag.cmd.push(function() { googletag.display(‘dmp-v-par-6’); });

Anteriores Jogador do Real Madrid isola chute e bola acerta janela; assista
Próxima Netflix: conheça a história real de Amy e Lino que inspirou Recomeço