Segundo fontes da agência de notícias SANA, os militares sírios forçaram o comboio de oito veículos dos EUA a deixar a área.
As Forças Armadas dos EUA controlam ilegalmente territórios no norte e nordeste da Síria, principalmente nas províncias de Deir ez-Zor, Hasakah e Raqqa, onde estão localizados os maiores campos de petróleo e gás sírios.
Damasco tem repetidamente chamado a presença dos militares dos EUA em seu território de ocupação e pirataria estatal, com o objetivo de roubar o petróleo sírio.
O incidente com o Exército americano ocorreu horas depois de um ataque do grupo Frente Fatah al-Sham (organização terrorista proibida na Rússia e em outros países), que bombardeou a zona de desescalada de Idlib cinco vezes nas últimas 24 horas.
De acordo com o major-general Oleg Yegorov, vice-chefe do Centro Russo para a Reconciliação das Partes em Conflito na Síria, foram “três ataques na província de Idlib, um em Latakia, um em Hama”.
Ele relatou que um soldado sírio foi morto e outro ferido após um tiroteio com os terroristas em Idlib. Em seguida, unidades da polícia militar russa patrulharam as províncias de Aleppo, Hasakah e Raqqa.
Em meio às denúncias de roubo de petróleo sírio pelo Exército dos EUA, Damasco enfrenta uma escalada nas tensões com os terroristas da Frente Fatah al-Sham.
No domingo (6), o Exército da Síria promoveu uma incursão em um campo de treinamento do grupo terrorista, em Latakia, deixando 93 integrantes do grupo mortos e 135 feridos.
Segundo informou o major-general Oleg Yegorov, a incursão foi feita em resposta a um ataque dos militantes do grupo contra posições militares sírias em Latakia.