Pesquisadores da Universidade de Glasgow, na Escócia, afirmam que casos de ansiedade e depressão podem ser evitados com a prática regular de exercícios físicos. Os resultados encorajadores foram publicados em um artigo na revista científica BMC Medicine.
A pesquisa foi feita com dados de 37.327 pessoas com idades entre 37 a 73 anos presentes no UK Biobank, um grande estudo de longo prazo do Reino Unido. Os participantes não tinham nenhum diagnóstico prévio de transtorno afetivo – alterações de humor que vão da depressão a episódios de obsessão.
Ao longo de aproximadamente sete anos, os voluntários usaram um medidor de pulso para rastrear a frequência da prática de atividades físicas e o grau de esforço desempenhado, variando entre leve, moderado e vigoroso.
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Ao final do período, 1.262 indivíduos (3,4%) foram diagnosticados com transtornos afetivos. Os pesquisadores calcularam que uma pessoa sedentária que passa a fazer entre 150 a 300 minutos de atividade física moderada, como caminhada rápida, ciclismo e dança, teria uma redução de 41% do risco de desenvolver ansiedade e depressão no futuro.
Se essa mesma pessoa dedicar 75 minutos por semana a exercícios vigorosos, como corrida e natação, sua redução de risco seria de 56%.
“Esta é uma mensagem de saúde pública muito forte, pois o exercício é gratuito e todos podem aumentar o quanto fazem em uma semana”, disse o médico e principal autor do estudo, Carlos Celis-Morales.
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