MNDH abre representação contra diretora do Flamengo no STJD


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O Movimento Nacional de Direitos Humanos (MNDH), rede de representações institucionais e sociais com presença em todo o Brasil, acionou o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e a Delegacia de Combate aos Crimes Raciais (Decradi) em representação contra o Flamengo. O motivo foram as postagens de Ângela Machado, diretora de responsabilidade social do Flamengo, depois das eleições presidenciais.

Algumas publicações da esposa do presidente do clube carioca, Rodolfo Landim, rodaram as redes por conter falas xenofóbicas. Após o ocorrido, a diretora foi bastante criticada e está sendo investigada pela Decradi. Além disso, Ângela também recuou e pediu desculpas pelas postagens.

Na representação no STJD, a instituição aponta para uma violação do Artigo 243-G, que impede a prática de “ato discriminatório, desdenhoso ou ultrajante, relacionado a preconceito em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou portadora de deficiência”.

Por outro lado, na representação na esfera criminal, a entidade afirma que Ângela Machado infringiu o Artigo 20, em que impede o cidadão de “praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional”.

A investigação do MNDH pede para que toda a diretoria do Flamengo seja ouvida.

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