Durante um protesto bolsonarista, na rodovia Washington Luís, em Mirassol (interior de São Paulo), na última quarta-feira (2/11), dois profissionais da Record TV foram intimidados e sofreram agressões por parte dos manifestantes. O repórter Yuri Macri e o cinegrafista Edmilson China cobriam os bloqueios ilegais feitos nas estradas.
Já nesta quinta-feira (3/11), a emissora se manifestou sobre as agressões e repudiou os ataques aos profissionais. “A Record TV condena e repudia a forma como os jornalistas da emissora e de outros veículos de imprensa foram hostilizados e, em alguns casos, agredidos, durante a cobertura das manifestações dos últimos dias”, começa a nota.

Já foram aplicadas 183 multas aos condutores que desrespeitaram a determinação de liberação das rodoviasFábio Vieira/Metrópoles

Tropa de Choque da PM de São Paulo atua na rodovia Castello BrancoFábio Vieira/Metrópoles

Fábio Vieira/Metrópoles

Tropa de Choque da PM de São Paulo atua na rodovia Castello BrancoFábio Vieira/Metrópoles

A Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) Via Oeste confirma a liberação do bloqueio na rodovia Castello BrancoFábio Vieira/Metrópoles

De acordo com a Secretaria de Segurança Pública (SSP), afirmou que, na segunda-feira (31/10), 13 pontos foram liberados. Já nessa terça-feira (1º/11), ocorreram 64 liberações.Fábio Vieira/Metrópoles

A PM também informou que a estrada foi “totalmente desobstruída”.Fábio Vieira/Metrópoles

O bloqueio atingia os dois sentidos da Rodovia Castello BrancoFábio Vieira/Metrópoles

Tropa de Choque da PM usou jatos de água para dispersar manifestantes bolsonaristasFábio Vieira/Metrópoles

PM de São Paulo conversa com manifestantesFábio Vieira/Metrópoles

Manifestantes contra resultado das urnasFábio Vieira/Metrópoles

Protesto que fechou uma rua em São Paulo contra resultado das urnasFábio Vieira/Metrópoles

PM de São Paulo conversa com manifestantesFábio Vieira/Metrópoles

Manifestantes protestam contra resultado das eleiçõesFábio Vieira/Metrópoles

Manifestantes protestam contra resultado das eleiçõesFábio Vieira/Metrópoles

PM de São Paulo conversa com manifestantesFábio Vieira/Metrópoles

Faixa contra a eleição de Lula em São PauloFábio Vieira/Metrópoles

Manifestantes protestam contra resultado das eleiçõesFábio Vieira/Metrópoles

PM de São Paulo conversa com manifestantesFábio Vieira/Metrópoles
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A emissora estendeu a solidariedade aos outros profissionais da imprensa. “Prestamos nossa solidariedade com os colegas de profissão que exercem o importante papel na democracia de informar a população. Tais atitudes são injustificáveis. A liberdade de imprensa é um direito assegurado pela Constituição Federal e não pode ser impedida em nenhuma situação”, completou.
Profissionais da Record TV atacados
Em sua rede social, o jornalista publicou o trecho do telejornal Hora News, da Record News, no instante em que foi interrompido por apoiadores de Jair Bolsonaro que exigiram que ele “falasse a verdade”.
“Fui agredido. Não apenas eu. Meu cinegrafista Edmilson China também. Foram chutes. Joelhadas nas costas. Tapas. Empurrões. Intimidações. Falaram que eu estava dizendo mentiras na entrada que fazia com o Rafael Algarte”, escreveu Yuri na legenda da postagem.
“Só para contextualizar, um rapaz atropelou manifestantes e estávamos lá pra noticiar este factual. Alguma pessoa começou a gritar que eu estava mentindo. De uma pessoa, viraram 10, foram várias. Vivi momentos de terror. de medo. Deus seja louvado que estou bem. Nunca vi pessoas tão agressivas na vida”, descreveu.