No início da temporada de 2022, a Ferrari se mostrava ser a equipe mais forte. Entretanto, logo a dominância passou a ser da Red Bull, com a Scuderia se mantendo sua única rival párea. Já a Mercedes, que começou o ano muito mal depois de oito anos de supremacia, ficou como terceira força por muito tempo, e sem conseguir de fato desafiar as duas primeiras. No entanto, nas últimas corridas – especialmente as duas últimas – a equipe alemã veio se recuperando e passou a disputar posições com a Red Bull. Mattia Binotto, chefe da Ferrari, não fica nada impressionado com a evolução da Mercedes pois eles continuaram desenvolvendo seu carro enquanto o foco dos italianos passou a ser no carro de 2023.
As últimas atualizações do ano para o F1-75 vieram em Singapura e no Japão. No momento, eles lutam com a Mercedes pelo segundo lugar no campeonato de construtores. Porém, a equipe alemã continuou desenvolvendo o W13 com um assoalho novo e peças mais leves nos Estados Unidos, e uma asa dianteira modificada no México. Assim, eles superaram a Scuderia em ambas as corridas. Binotto não está surpreso.
Em entrevista à Auto, Motor und Sport, ele disse: “A Mercedes recentemente desenvolveu o seu carro de forma mais agressiva. Mudamos o foco mais cedo e estamos totalmente concentrados em 2023.”
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Agora, a equipe de Mattia está 40 pontos à frente da de Toto Wolff, com Charles Leclerc classificando o último fim de semana no Autódromo Hermano Rodríguez como o “pior da temporada”. No México, Carlos Sainz terminou em quinto e o monegasco em sexto, ambos a mais de um minuto do vencedor do GP, Max Verstappen. Binotto acrescentou: “Era importante levar os dois carros a linha de chegada, em uma corrida ruim. Claro que não podemos confiar nisso e temos que voltar à nossa antiga forma no Brasil e Abu Dhabi.
Em um comunicado de imprensa da equipe, eles disseram que precisaram diminuir a potência do motor, pois o turbocompressor não estava conseguindo lidar com a alta altitude do Autódromo Hermano Rodríguez. “Também não estávamos confortáveis em outras áreas e temos que nos perguntar quais são as razões.
“O México foi um caso à parte”, ele disse. O chefe italiano espera que sua equipe se recupere no Brasil.
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Com apenas duas corridas restantes, o P2 da Ferrari não está garantido, com 103 pontos ainda em jogo no campeonato. Sainz ainda declarou após o GP do México: “Em um circuito normal, ainda estamos lá, com certeza não no nível da Red Bull, longe disso. Mas a Mercedes indo para o Brasil e Abu Dhabi não nos preocupa.”