Na luta por objetivos bem diferentes, Botafogo e Cuiabá entram em campo nesta terça-feira (1/11), às 19h, na sequência da 35ª rodada do Campeonato Brasileiro. Jogando em casa, no Estádio Nilton Santos, o Engenhão, os cariocas já miram uma vaga na Libertadores, enquanto os mato-grossenses querem fugir da zona de rebaixamento.
O Botafogo vem de empate, por 2 x 2, no clássico com o Fluminense, e de vitória, por 2 x 1, contra o Red Bull Bragantino. Com isso, chegou a 47 pontos, em décimo lugar, e busca vencer a segunda seguida em casa pela primeira vez na competição. Quem fecha o G-8, zona de classificação à Libertadores, é o São Paulo, com 50, que também atua nesta terça-feira, diante do Atlético-MG.
O Cuiabá está em situação mais delicada, mas chega com mais confiança após vencer o Avaí, por 1 x 0, encerrando sequência de cinco jogos sem vencer, sendo quatro derrotas e um empate. O resultado fez com que time chegasse a 34 pontos, mas ainda na parte de baixo da tabela.
O técnico Luís Castro tem novidades para escalar o Botafogo. A expectativa é de que o lateral-direito Saravia e o meia Lucas Fernandes, que estavam em fase de transição, sejam ao menos relacionados. Tiquinho Soares, que foi poupado de alguns treinamentos, foi a campo e também pode voltar.
Danilo Barbosa, porém, é dúvida, e Eduardo, que já ficou fora do último jogo, teve lesão muscular na coxa confirmada e não joga mais nesta temporada.
Luís Castro reforçou mais uma vez que o objetivo do Botafogo é a Libertadores. “Temos no horizonte a luta por uma competição internacional. Olhar sempre para cima. E o que vemos ao olhar para cima é uma vaga na Libertadores. É isso que nos move todos os dias: ganhar, ganhar, ganhar.”
No lado do Cuiabá, o técnico António Oliveira terá vários retornos. Joaquim, Denilson e Deyverson, que cumpriram suspensão, além de Sidcley, Kelvin Osorio e Camilo, liberados pelo departamento médico.
Ao analisar a última vitória e a tabela de classificação, António Oliveira valorizou a importância de ter ficado ao menos uma rodada fora do Z-4. “Eu sempre disse que estar agora dentro ou fora do Z-4 pra mim é indiferente. Eu quero é estar fora na última rodada. Mas eu acho que até para o astral, para aquilo que os jogadores têm trabalhado e o que este time tem sido castigado, foi um prêmio justo ficarmos uma rodada fora.”