F1: Sainz prefere não opinar sobre situação do diretor de corridas da categoria


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Carlos Sainz, piloto da Ferrari, se recusou a participar do último capítulo da saga envolvendo o diretor de corrida da F1, que aconteceu desde o GP do Japão.

O espanhol se viu como uma figura central durante os eventos em Suzuka, quando bateu na primeira volta da corrida encharcada pela chuva, desencadeando um período de bandeira vermelha que durou duas horas, até que a situação fosse considerada suficiente para uma relargada.

Esse atraso e a decisão de começar a corrida por tempo, foi um ponto de discórdia, enquanto outro foi a entrada de um guindaste de recuperação no circuito molhado e com baixa visibilidade, para retirar a Ferrari batida de Sainz, ainda com os carros percorrendo o circuito.

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O responsável por tudo isso foi o diretor de corridas, Eduardo Freitas, que estava alternando no cargo com Niels Wittich este ano após a demissão de Michael Masi em fevereiro, após o controverso desfecho da temporada passada em Abu Dhabi.

Posteriormente, no GP dos EUA, a FIA informou que Freitas não trabalhará em mais corridas de F1 este ano, com Wittich assumindo a função nas três corridas restantes em 2022.

Pierre Gasly, que foi o primeiro piloto a expressar sua raiva por um guindaste de recuperação estar na pista encharcada e sem visibilidade, com os carros da F1 ainda circulando, e no mesmo circuito e condições de chuva muito semelhantes, ao GP do Japão de 2014, onde Jules Bianchi sofreu lesões fatais na cabeça, após bater em um trator que removia um carro batido, afirmou que ele e Freitas trocaram opiniões sobre o assunto duas vezes em Suzuka, com o piloto francês alegando que Freitas teria dito que um guindaste no circuito era ‘normal’.

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Em uma entrevista coletiva ainda em Austin, Sainz foi questionado sobre essa situação do diretor de corrida, mas preferiu não dar sua opinião.

“Vou manter meus pensamentos para mim mesmo e vou deixar somente a FIA saber qual é a minha opinião”, disse Sainz. “Mas eu realmente confio que a FIA está fazendo tudo o que pode para continuar melhorando.”

“Não vou mentir, foi um ano difícil para eles (FIA e diretores de corrida) e todos queremos progresso e ir na direção certa, e faremos tudo o que pudermos para ajudá-los”, acrescentou o espanhol.

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A decisão de voltar para um único diretor de corrida no restante da temporada, foi parte de uma série de mudanças que a FIA prometeu implementar, após o que foi um GP do Japão bastante caótico, que teve que ser encurtado em distância devido ao limite de tempo em que a corrida teve que ser completada, e a confusão continuou depois, sobre se Max Verstappen havia garantido seu segundo título de pilotos ou não.

O relatório da FIA com essas mudanças, foi anunciado pouco antes do GP dos EUA, deixando pouco tempo para os pilotos digerirem antes de se envolverem nos eventos do COTA e, portanto, as discussões entre eles foram adiadas até o briefing de pilotos no GP do México.

“Todos nós decidimos adiar as conversas sobre Suzuka para o México, devido a muitos pilotos não terem tempo para ler sobre as alterações, e ter esses três ou quatro dias para ler e comentar com nossas equipes e todos os envolvidos para ver quais outras ideias podem surgir”, afirmou Sainz.

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A FIA ainda não conseguiu encontrar uma estabilidade e consistência nas decisões tomadas, principalmente pelos diretores de corrida e comissários este ano. Também em 2021, o então diretor de corridas da F1, Michael Masi, foi acusado inúmeras vezes ao longo da temporada de tomar decisões controversas e inconsistentes, o que culminou em sua demissão, depois do que ocorreu na corrida de encerramento da temporada em Abu Dhabi, onde Masi tomou decisões erradas e contra o regulamento, que mudaram o resultado do campeonato de pilotos.

 

 

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