“A introdução de limites [no preço dos hidrocarbonetos] é um ataque não apenas contra os fundamentos do mercado, mas também contra os da soberania”, disse Sechin durante o Fórum Econômico Eurasiático de Verona em Baku.
Por outras palavras, disse Sechin, se tratava de “anular os direitos soberanos dos países aos seus próprios recursos, pois os países ‘corretos’, que carecem de recursos, precisam deles mais do que os ‘errados’”.
No entanto, nenhuma restrição se aplica aos Estados Unidos, afirmou ele.
O chefe da empresa acrescentou que “atualmente não existe um mercado energético unido, não há regras” e a alta volatilidade que se registou na última década já não tem limite.
No dia 6 de outubro, a União Europeia (UE) impôs o oitavo pacote de sanções contra a Rússia, por sua operação militar especial na Ucrânia, que estabeleceu a base legal para limitar o preço do petróleo russo.
Por sua vez, Moscou prometeu deixar de exportar seus produtos energéticos para os países que decidiram aplicar essa decisão.
Na terça-feira da semana passada (18), a Comissão Europeia apresentou seu novo pacote de medidas para lidar com o aumento dos preços do gás. Entre outros passos, a comissão propôs a criação de uma plataforma centralizada de compra de gás para enfrentar o inverno de 2023-2024, além de estabelecer um teto dinâmico para o mercado referencial europeu de gás TTF.