“Podemos reunir países e organizações que estão em conflito. Na verdade, gostaríamos de reunir os ministros de energia da Alemanha e da Rússia. Será um grande sucesso para a Turquia e a Cúpula Econômica de Istambul”, afirmou Deger, de acordo com o jornal.
Segundo ele, a oferta já foi feita. De primeira, os países teriam indicado que não seria uma proposta “realista”, mas Deger garante que a situação pode mudar e pender para o eventual encontro.
O presidente do conselho informou que também participarão do evento empresas estrangeiras, dentre as quais estão convidadas companhias russas.
A cúpula será realizada de 8 a 9 de dezembro, no Palácio de Ciragan, em Istambul.
© Sputnik / Pool / Acessar o banco de imagensO presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, gesticula durante negociações entre Rússia e Ucrânia, em Istambul, em 29 de março de 2022
O presidente da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, gesticula durante negociações entre Rússia e Ucrânia, em Istambul, em 29 de março de 2022. Foto de arquivo
Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, a Turquia tem tentando se colocar como mediadora do conflito.
Em setembro, a mídia turco noticiou que o presidente do país, Recep Tayyip Erdogan, queria novamente encorajar o presidente russo, Vladimir Putin, a realizar uma reunião com seu homólogo ucraniano, Vladimir Zelensky, para negociar uma solução diplomática para a crise na Ucrânia.
Desde o início da operação militar especial da Rússia na Ucrânia, em meio ao fortalecimento da pressão sancionatória por parte do Ocidente contra Moscou, a Turquia tem feito várias tentativas de se apresentar como mediadora no conflito.
Ancara já propôs, por exemplo, funcionar como uma plataforma para as negociações, contribuindo para o fechamento do acordo de grãos, com a exportação da produção agrícola da Ucrânia.