O piloto da AlphaTauri Pierre Gasly, acredita que a atual geração de carros da Fórmula 1 representará um desafio significativo no Circuito das Américas (COTA), pelas características de alta velocidade da pista.
Desde a introdução dos novos carros da F1 no início de 2022, os pilotos reclamaram da rigidez desses carros, principalmente em circuitos ondulados.
Embora o Circuito das Américas tenha sido recapeado no início deste ano para a corrida da MotoGP, Gasly ainda espera que seja complicado para os pilotos.
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“Gosto do circuito em si, todo o primeiro setor é super rápido com um forte ritmo real”, disse Gasly. “Você precisa ser muito preciso com suas linhas de traçado, porque a maneira como você faz uma curva afeta como você passa pela próxima. No geral, é uma pista bem técnica”, disse ele.
“A pista sempre foi muito ondulada, e acho que com essa geração de carros será muito complicado em termos de pilotagem. Os carros deste ano são muito rígidos e, portanto, será um grande desafio para todos, embora eu entenda que eles tenham recapeado algumas seções no início deste ano para a corrida da MotoGP, então esperamos que tenha sido uma melhoria”, acrescentou.
No TL2, as equipes terão 30 minutos extras de tempo de pista, como parte dos testes de pneus da Pirelli para 2023, que teve que ser cancelado em Suzuka devido à forte chuva.
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O companheiro de equipe de Gasly, Yuki Tsunonda, acha que o tempo extra na pista ajudará na preparação, mas acredita que mudar a configuração do carro para se adequar às ondulações, pode acabar prejudicando o desempenho.
“Espero que tenhamos o teste de pneus Pirelli no TL2 que não conseguimos fazer com a chuva em Suzuka, e isso será útil, pois significa que teremos 30 minutos extras de tempo de pista para nos preparar”, disse Tsunoda.
“A pista é bastante irregular e se bem me lembro do ano passado, especialmente no setor 1, será interessante ver como esses novos carros se comportarão.”
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“Mudar o ajuste do carro para torná-lo melhor sobre as ondulações não é o caminho que você quer para o desempenho, especialmente nas curvas de alta velocidade, então precisaremos encontrar algo intermediário”, finalizou o piloto japonês.
Segundo foi dito pelos pilotos da MotoGP na ocasião de sua corrida no COTA esse ano, o recapeamento melhorou o problema das ondulações do circuito, mas não eliminou a questão.
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