A FIA vai implementar algumas mudanças nas regras para a temporada 2023 da Fórmula 1. Algumas dessas regras são referentes à parte técnica, mas outras têm mais relação com a segurança e até do descanso do pessoal envolvido na F1.
Uma das principais mudanças, diz respeito ao assoalho dos carros e visam acabar de vez com o ‘porpoising’. A FIA argumentou que a segurança foi o principal fator para essas mudanças, mas esse argumento foi questionado por algumas poucas equipes. Desde então, as partes chegaram a um acordo e as mudanças nas regras foram aprovadas pelo Conselho Mundial de Esportes Motorizados.
Inicialmente a FIA queria aumentar as bordas do assoalho em 25 milímetros, mas acabou sendo estabelecido que seriam 15 milímetros. Isso depois de protestos das equipes que já haviam resolvido a questão do ‘porpoising’.
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Além do aumento de quinze milímetros, estão sendo introduzidos testes para medir a flexão vertical. Até 2023, uma flexão máxima de cinco milímetros será permitida em ambas as direções. Atualmente, o máximo permitido é oito milímetros para uma carga descendente e 12 milímetros para uma carga ascendente.
O ponto mais estreito no túnel do contrapiso é chamado de ‘garganta’. Nesse ponto, a mudança de pressão é criada, acelerando o fluxo de ar e aumentando a força descendente. A garganta fica no fundo do túnel, logo abaixo de onde o piloto fica. A velocidade do ar aumenta exponencialmente nos últimos milímetros de espaço entre a garganta e o solo. Em algum ponto, no entanto, essa lacuna pode se tornar muito pequena, fazendo com que o fluxo pare. A FIA quer obrigatoriamente aumentar a garganta do difusor para tornar a parte de baixo do carro mais tolerante às mudanças na altura.
A partir de Spa-Francorchamps, as forças verticais dos carros são medidas por sensores, originalmente projetados para registrar o impacto de colisões. Esses sensores passaram a cumprir uma dupla função para o resto desta temporada, mas para 2023, haverá sensores específicos para medir as forças verticais com mais precisão.
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O peso mínimo dos carros diminuirá um pouco. Um peso mínimo de 796 kg será aplicado em 2023, abaixo dos 798 kg de 2022. Essa mudança ocorre depois que o peso mínimo para a temporada de 2022 da F1 foi revisado para cima, já que a maioria das equipes teve dificuldades nesse aspecto.
A FIA permitirá menos liberdade no design da asa dianteira em 2023, o que significa que provavelmente existirão menos projetos ‘extremos’ na próxima temporada.
Depois do terrível acidente de Guanyu Zhou no GP da Inglaterra, modificações no santo antônio foram consideradas necessárias, depois que o componente se mostrou incapaz de suportar o impacto do acidente e quebrou totalmente. A peça deverá ser capaz de suportar cargas mais pesadas e resistir a um impacto de 15G com o solo. Além disso, a partir de 2023, o santo antônio também deverá ser capaz de suportar forças para frente e para trás.
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Após alguns problemas de temperatura do combustível terem surgido várias vezes durante a temporada 2022, a FIA decidiu fazer uma mudança de regra. Enquanto em 2022 o combustível não deve ser inferior a 20 graus Celsius, a partir de 2023 a temperatura não deve ser superior a 10 graus abaixo da temperatura ambiente. Em clima frio, uma temperatura mínima geral de 10 graus Celsius será aplicada. A temperatura ambiente será registrada uma hora antes de uma sessão de treinos ou três horas antes da corrida por um serviço meteorológico designado pela FIA.
Também ocorrerão mudanças em duas sessões de qualificação no próximo ano. Como teste, os pilotos serão obrigados a usar tipos específicos de pneus durante cada parte da sessão de qualificação em questão. Isso reduzirá o número total de conjuntos de pneus permitidos durante um fim de semana de corrida de 13 para 11.
Durante as duas sessões de qualificação em que este teste será realizado, os pilotos receberão quatro conjuntos de macios em vez de oito, enquanto o número de médios e duros será aumentado de três para quatro. Durante cada etapa da qualificação, os pilotos têm que usar um composto diferente: no Q1 é o pneu duro, no Q2 o pneu médio e no Q3 o pneu macio.
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Conforme anunciado no início desta temporada, não haverá três, mas seis finais de semana de corrida sprint em 2023. Isso também era o que a FIA queria inicialmente para a atual temporada de F1, mas o órgão regulador não chegou a um acordo com as equipes sobre isso.
Para dar mais alívio os mecânicos das equipes, dado o calendário lotado, também serão feitos ajustes nas regras em relação ao toque de recolher. Considerando que o toque de recolher atualmente entra em vigor 13 horas antes do início do TL3, passará a 14 horas em 2023. Em 2024, está previsto passar para 15 horas.
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