PFDC solicita esclarecimentos do MMFDH sobre aparente desencontro de dados relativos ao recebimento de denúncias ocorridas no Arquipélago do Marajó


Prorrogação do prazo foi concedido no que se refere ao envio de informações sobre denúncias de tráfico transnacional de crianças e de estupro de vulneráveis ocorridas em todo o Brasil


Arte: Ascoinf/pfdc

A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC) reputou viável o fornecimento de informações pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) referentes ao recebimento de denúncias de tráfico transnacional de crianças e de estupro de vulneráveis supostamente ocorridas no Arquipélago do Marajó, no Pará.

Em ofício enviado na noite desta terça-feira (18), o procurador federal dos Direitos do Cidadão, Carlos Alberto Vilhena, solicita que o ministério encaminhe, em cinco dias, os casos registrados sobre tais crimes. O objetivo é esclarecer, o mais breve possível, o desencontro de dados fornecidos em notícias divulgadas pelos Ministérios Públicos Federal e do Estado do Pará e na manifestação da ex-ministra Damares Alves.

O PFDC entende haver razoabilidade no pedido de dilação do prazo, em 30 dias, para a resposta a ser feita de acordo com os termos do Ofício nº 421/2022/PFDC/MPF, enviado em 11 de outubro, esclarecendo, inclusive, que a solicitação de informações a serem prestadas pelo MMFDH se refere aos mencionados crimes registrados em todo o território brasileiro.

 

Confira a íntegra do Ofício. 

Assessoria de Comunicação e Informação
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