Espanha e outros países da UE recuperam substancialmente o nível pré-conflito de comércio com Rússia


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As importações de mercadorias da Rússia foram maiores do que no final do inverno no Hemisfério Norte em dez países da UE — Eslovênia (4,4 vezes), Croácia (2,7 vezes), República Tcheca (duas vezes), Malta (88%), Espanha (46%), Bélgica (39%), Luxemburgo (22%), Chipre (13%) , Estónia (11%) e Bulgária (10%).
As exportações de sete Estados europeus para a Rússia no início do verão também superaram os níveis de fevereiro. Letônia (67%), Eslovênia (37%), Croácia (28%), Bulgária (25%), Estônia (19%), Chipre (12%) e Luxemburgo (7%). Enquanto a Áustria e a Grécia fecharam a diferença ao máximo em junho em relação a fevereiro.
Bulgária, Croácia, Chipre, Estônia, Luxemburgo e Eslovênia, por sua vez, aumentaram simultaneamente as importações e exportações para níveis do final do inverno.
Em geral, no primeiro semestre do ano, as exportações de bens da UE para a Rússia caíram 31%, para € 28,4 bilhões de euros (quase R$ 147,3 bilhões), em comparação com os € 41,1 bilhões (cerca de R$ 213,1 bilhões) no ano passado. As importações, ao contrário, aumentaram 83%, para € 121,7 bilhões (aproximadamente R$ 630,9 bilhões), contra € 66,4 bilhões (cerca de R$ 344,2 bilhões).
Stand da empresa estatal russa Gazprom na exposição de distribuição e utilização de gás PMGF-2022, no centro de exposições Expoforum, São Petersburgo, Rússia, foto publicada em 13 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 16.10.2022

A UE começou a impor sanções contra Moscou após o início da operação militar especial russa para a desmilitarização e desnazificação da Ucrânia, incluindo a restrição das exportações de vários produtos. As principais restrições à exportação foram adotadas durante a primavera (entre março a junho), quando as exportações de muitos tipos de produtos tecnológicos e bens de consumo — no valor de mais de € 300 (cerca de R$ 1.556) — para a Rússia foram proibidas.
Também foram impostas sanções às importações de certas matérias-primas e produtos russos. Ao mesmo tempo, alguns países europeus se recusaram a pagar pelo gás russo em rublos, o que levou a Gazprom a parar de fornecer o hidrocarboneto. Como resultado, suas economias só foram enfraquecidas pela alta inflação e aumento dos preços da energia. Enquanto o rublo russo, resistindo à pressão de todas as restrições ocidentais, conseguiu se fortalecer e o setor de energia do país está estável, o que significa que a Rússia conseguiu resistir às sanções que se tornaram o maior desafio para o país.
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