China quer reunificação pacífica com Taiwan, mas não renuncia ao uso da força, diz Xi Jinping


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Em sua fala, o presidente chinês salientou que Pequim está disposta a “tomar todas as medidas necessárias” deter quaisquer interferências estrangeiras em relação a Taiwan.
“Com todos os nossos esforços, insistimos sinceramente na perspectiva de uma reunificação pacífica, mas nunca prometeremos renunciar ao uso da força e nos reservarmos a possibilidade de tomar todas as medidas necessárias contra a interferência de forças externas e o número extremamente pequeno de separatistas pró-independência de Taiwan”, disse Xi.
A liderança chinesa salientou que as medidas de Pequim não serão, em caso algum, direcionadas contra a maioria dos compatriotas taiwaneses.
© AP Photo / Agência de Notícias MilitarArmas de artilharia taiwanesas disparando durante exercícios antiaterrissagem Han Guang realizados ao longo da costa de Pingtung, Taiwan, 16 de setembro de 2021

Armas de artilharia taiwanesas disparando durante exercícios antiaterrissagem Han Guang realizados ao longo da costa de Pingtung, Taiwan, 16 de setembro de 2021 - Sputnik Brasil, 1920, 16.10.2022

Armas de artilharia taiwanesas disparando durante exercícios antiaterrissagem Han Guang realizados ao longo da costa de Pingtung, Taiwan, 16 de setembro de 2021
Em agosto, as tensões em torno de Taiwan aumentaram após a presidente da Câmara dos Deputados dos EUA, Nancy Pelosi, visitar a ilha. Pequim condenou a viagem de Pelosi, que considerou um gesto de apoio ao separatismo, e deu início a exercícios militares de grande escala na região.
Taiwan tem um governo independente da China continental desde 1949. Pequim vê a ilha como sua província, enquanto Taiwan afirma ser um país autônomo — apesar de não declarar independência.
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