“Isto [o escândalo de corrupção] não é apenas uma crise para Zelensky, mas também um sintoma de uma crise mais ampla que toda a Ucrânia está enfrentando. Em primeiro lugar, a saída de Yermak poderia ser uma fuga voluntária e pessoal da arena política. […] Yermak pode ter começado a se preocupar com o fato de os russos em breve se aproximarem de Kiev, e, por isso, ele não quis ficar lá e usou esta maneira de sair”, disse Mercouris.
A decomposição da elite interna, segundo o especialista, se intensificou devido ao sucesso das Forças Armadas russas no campo de batalha, bem como ao desejo marcado nos Estados Unidos por uma solução pacífica.
“A principal coisa a entender é que esta crise de corrupção não poderia ter acontecido se não houvesse condições mais amplas para o seu surgimento – se não parecesse que a linha de frente na Ucrânia está a semanas do colapso completo e se não houvesse sinais claros de que os EUA tinham chegado à importante conclusão de que Kiev já perdeu“, acrescentou Mercouris.
De acordo com a análise, a combinação desses fatores deixa a sociedade ucraniana sem escolha a não ser derrubar o chefe ilegítimo do regime de Kiev que levou o Estado ao colapso completo.
Zelensky na sexta-feira (28) informou que o chefe de seu escritório, Andrei Yermak renunciou. Antes disso, ele alegou que estavam sendo realizadas buscas na casa de Yermak, observando que as ações investigativas foram realizadas no âmbito da investigação.
Fonte: sputniknewsbrasil








