O portal aponta que a descoberta representa uma das evidências humanas mais reveladoras das Guerras Cantábricas, no local exato onde a campanha romana teve seu violento ápice.

Restos do guerreiro revelados na Espanha.
“A cabeça do homem havia sido decepada e exibida publicamente pelos soldados romanos como um símbolo de vitória antes que as fortificações fossem intencionalmente destruídas. A descoberta oferece uma janela extraordinariamente vívida para as táticas, simbolismo e custo humano da conquista final da Península Ibérica por Roma”, ressalta a publicação.
Segundo a matéria, La Loma, localizada na atual província de Palencia, era um forte no alto de uma colina pertencente aos Camarici, um povo cantábrico que resistiu ferozmente ao domínio romano.
Durante a guerra, o Exército romano cercou o local com fortificações extensas e atacou principalmente a entrada nordeste, chegando a conquistar o forte após intensos combates.
Então, os fragmentos de um crânio humano foram encontrados sob os escombros das muralhas derrubadas, indicando que a cabeça esteve exposta ao ar livre antes de ser destruída.

O plano do território onde a descoberta foi feita.
Conforme especifica o artigo, essa prática de exibir cabeças decapitadas era um símbolo militar comum no Mediterrâneo antigo, usada para intimidar os inimigos.
A análise genética e antropológica mostrou que o indivíduo provavelmente era um defensor da região.
Assim, finaliza a publicação, este achado é raro e importante para compreender as Guerras Cantábricas e a experiência humana nas campanhas romanas do norte da Península Ibérica.
Fonte: sputniknewsbrasil







