Dados iniciais sobre esse processo foram obtidos no final da década de 1960, durante o estudo da região de Afar na Etiópia (agora localizada na Eritreia), que é uma das mais hostis ambientalmente da Terra. No entanto, as novas tecnologias tornaram possível analisar este fenômeno de uma forma mais significativa.
“Combinando esses antigos conjuntos de dados e aplicando tecnologias modernas para analisá-los, os pesquisadores obtiveram novas informações sobre a estrutura da crosta magnética nesta área, permitindo que eles entendam melhor como o continente africano está mudando, esticando e desintegrando no processo conhecido como rifteamento”, explica o artigo.
Africa is splitting in two so if countries are patient they’ll get their sea access. pic.twitter.com/c1RrbvUOqX
— Christopher Haslett (@CJ_Haslett) November 12, 2025
Ao estudar os dados magnéticos, foi possível descobrir o início de uma fenda entre a África e a Arábia, que outrora estavam conectadas como partes de um quebra-cabeças. No momento da separação completa em 5-10 milhões de anos, a África será composta por duas massas de terra.
De acordo com o professor Peter Styles, geólogo da Universidade de Keele, este estudo oferece uma oportunidade única para ver como nosso planeta está constantemente mudando bem debaixo dos nossos pés.
Fonte: sputniknewsbrasil







