Decreto de Lula põe agro de Brasnorte e região à beira do colapso


Da Redação

Populista e irresponsável. Assim prefeitos, produtores rurais e lideranças de Mato Grosso definem a canetada de Lula que ampliou áreas indígenas no estado durante a COP 30, em Belém — um gesto visto como mero agrado aos “gringos” presentes no evento.

A medida detonou reação imediata do governador Mauro Mendes, que acusou o presidente de buscar protagonismo internacional à custa da economia mato-grossense.

O presidente da AMM, Léo Bortolini, foi ainda mais duro: classificou o decreto como um ato de “irresponsabilidade” que agrava a insegurança jurídica e coloca em risco municípios inteiros.

O prefeito de Brasnorte, Edelo Ferrari, reforçou o tom: afirma manter relação harmoniosa com as populações indígenas, mas condena a ampliação feita “à força, sem diálogo e sem respeito”.

Segundo ele, se o decreto for efetivado, os prejuízos para Brasnorte e cidades vizinhas serão “incalculáveis”.

A expansão inclui 206 mil hectares adicionais na Terra Indígena Manoki, além da homologação da Estação Parecis (Diamantino) e da Uirapuru (Campos de Júlio, Nova Lacerda e Conquista D’Oeste).

Para municípios cuja economia depende diretamente da agropecuária, a decisão é vista como uma agressão frontal.

Enquanto ONGs internacionais, ambientalistas de auditório e indigenistas de gabinete pressionam por mais áreas, Mato Grosso acumula travas impostas por decisões federais e judiciais — do zoneamento às obras de infraestrutura.

Agora, com novas demarcações empurradas goela abaixo, cresce o temor de um colapso econômico sem precedentes no estado que sustenta o país com sua produção.

Fonte: abroncapopular

Anteriores Santuário de 2 mil anos revela como comerciantes no Golfo Pérsico recorriam à proteção divina (FOTOS)
Próxima Ucrânia possuindo armas nucleares seria uma loucura absoluta, diz professor americano