De acordo com a Bloomberg, os europeus estão sendo mais atingidos do que os americanos na atual crise, já que os EUA têm condições de evitar graves problemas econômicos, enquanto a Europa inevitavelmente terá uma recessão pela frente.
Em 2021, os especialistas previam que a inflação pós-pandemia atingiria os EUA com muito mais força do que os países europeus, contudo a crise energética mudou este cenário, fazendo com que os europeus enfrentem uma inflação superior à dos americanos, chegando a 10%.
Conforme a Bloomberg, a difícil situação da Europa se deve à falta de gás natural russo na região, o que provocou um rápido aumento dos preços da eletricidade e, consequentemente, elevou os custos de produtos e serviços em todos os setores da economia.
Apesar de tentarem usar as mesmas estratégias dos EUA para evitar a crise, os europeus esbarram na complicada situação da falta de energia, criando uma situação em que, quanto mais os governos flexibilizam as regulamentações econômicas, mais complicado fica resistir à inflação.
Recentemente, o euro sofreu uma queda de mais de 5% em relação ao dólar, fazendo os especialistas prever uma recessão na região, bem como um declínio do PIB.