Da Redação
A Bronca Popular
A decisão do presidente Lula de ampliar drasticamente a Terra Indígena Manoki de 46 mil para 250 mil hectares caiu como uma bomba em Brasnorte.
O prefeito Edelo Ferrari classificou o decreto como um golpe duro contra a economia local e um ataque frontal ao desenvolvimento do município. Segundo ele, a medida trará “prejuízos gigantescos”, reduzindo a arrecadação e sacrificando áreas produtivas essenciais para o agronegócio.
Ferrari afirma que a decisão do Governo Federal surpreendeu negativamente a gestão municipal e desrespeitou o diálogo que sempre marcou a relação entre produtores rurais, o poder público e as comunidades indígenas.
“Nossos amigos indígenas já deixaram muito claro: não buscam mais terras, e sim melhores condições de produção nas terras que já possuem”, reforçou o prefeito, criticando a ausência de consulta prévia e o distanciamento da realidade local.
O prefeito destacou que já está articulando ações em conjunto com o Sindicato Rural de Brasnorte, liderado por Sandro Manosso, para contestar a demarcação e evitar perdas consideradas “incalculáveis” aos produtores e às famílias que dependem da atividade agrícola.
Apesar da crítica contundente, Ferrari reiterou que Brasnorte mantém uma relação de parceria com os povos indígenas.
O objetivo, segundo ele, é encontrar uma solução que não prejudique o município, preserve empregos, proteja a economia e garanta melhores condições de trabalho para as comunidades indígenas — sem confiscar novas áreas.
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Fonte: abroncapopular







