De acordo com informações divulgadas pelo blog da jornalista Daniela Lima, no portal UOL, o ex-presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) era conhecido na organização como “O Italiano” e agia como um facilitador no fechamento de contratos com a Conafer (Confederação Nacional de Agricultores Familiares e Empreendedores Familiares Rurais).
Stefanutto chegou ao cargo mais alto do INSS após indicação de Carlos Lupi, presidente nacional do PDT, durante o governo Lula. De acordo com investigações da PF, é neste momento que ele passa a receber centenas de milhares de reais de propina por mês.
Para tornar esse dinheiro limpo, o ex-presidente do INSS utilizava empresas de fachada, como Delícia Italiana Pizzas, Moinhos Imobiliária e Stelo Advogados e Associados.
“Na hierarquia da organização, ele integrava o núcleo político-institucional, que tinha por objetivo garantir o funcionamento e a impunidade do esquema fraudulento, mediante atuação dentro do próprio órgão público”, disse a PF no inquérito.
Ex-ministro de Bolsonaro é visto como ‘pilar institucional’
O ex-ministro do Trabalho e Previdência Social Ahmed Mohamad Oliveira (anteriormente José Carlos Oliveira), que fez parte do governo de Jair Bolsonaro, é apontado pela Polícia Federal como “pilar institucional” das fraudes no Conafer.
De acordo com informações publicadas pelo G1, Ahmed autorizou o repasse de R$ 15,3 milhões à confederação quando era diretor de benefícios do INSS.
O ex-ministro de Bolsonaro usará tornozeleira eletrônica por determinação da Justiça.
Fonte: sputniknewsbrasil







