Os pedidos ainda serão votados pela comissão, mas o movimento tem forte caráter simbólico e reforça a influência de Bukele no discurso da direita brasileira sobre segurança pública. Caso aprovado, o convite será encaminhado pelo Itamaraty e poderá resultar em uma participação do presidente salvadorenho por videoconferência.
Segundo Malta, o objetivo é que o presidente compartilhe “ações, estratégias e resultados obtidos” no combate às organizações criminosas.
Em 2024, El Salvador registrou um índice de 1,9 homicídios por 100 mil habitantes, consolidando o país como um dos mais seguros do Ocidente. Nove anos antes, o país tinha uma taxa de 103 homicídios por 100 mil habitantes.
Esses números foram alcançados graças ao Plano de Controle Territorial, lançado em 20 de junho de 2019 por Bukele “com o objetivo de proteger a vida dos salvadorenhos honestos e acabar com os grupos de facções criminosas”, conforme descreve o governo em seu site.
Para alcançar estes números, Bukele prendeu aproximadamente 1,5% da população do país na guerra contra as gangues. Estima-se que cerca de 90 mil pessoas tenham sido presas sem direito de julgamento, o que gerou críticas de organizações de direitos humanos.
Apesar dos resultados visíveis que a estratégia tem alcançado, um importante debate a nível internacional entre especialistas e governos discute se é ético e de acordo com os direitos humanos aplicar este tipo de ações, que presumivelmente violam alguns direitos dos supostos criminosos.
Fonte: sputniknewsbrasil







