Mídia: senha do sistema de vigilância do Louvre era ‘Louvre’


As informações divulgadas pelo jornal Libération, reforçam o novo posicionamento do governo de Emmanuel Macron, que passou a reconhecer as fragilidades na segurança do museu. A ministra da Cultura da França, Rachida Dati, admitiu que há, de fato, falhas que precisam ser corrigidas.
Um dos exemplos é o programa Sathi, desenvolvido pela empresa Thales e adquirido pelo Louvre em 2003. Em 2019, um documento apontava que a companhia já não usava mais a ferramenta destinada a supervisionar o circuito de câmeras e o controle de entradas.
Ao Libération, a Thales explicou que não possui contrato ativo com o museu, o qual nunca entrou em contato para o renovar.
Outro sistema que também está desatualizado é o Windows Server 2003, descontinuado pela Microsoft em 2015.
Hackers conseguiram acessar a rede de segurança do museu à distância, comprometendo o sistema de videomonitoramento do local. Em um segundo teste, os especialistas não tiveram dificuldades em invadir o banco de dados do controle de acesso.

Assalto foi realizado por criminosos amadores

A Promotoria de Paris afirmou no último domingo (2) que o assalto ao Museu do Louvre, em 19 de outubro, foi efetuado por amadores, que levaram cerca de US$ 102 milhões (R$ 548 milhões) em joias e obras de arte.
De acordo com informação das autoridades, o perfil dos quatro detidos — três executores e um apoiador — não corresponde ao de saqueadores especializados em artefatos históricos.
“Não se trata exatamente de delinquência cotidiana, mas é um tipo de delinquência que geralmente não associamos aos escalões superiores do crime organizado”, afirmou Laure Beccuau, promotora de Paris.
Pelo menos oito joias que pertenceram a imperatrizes da França foram roubadas durante o assalto. Entre os itens levados, estavam uma tiara, um colar, um broche e outras peças históricas que estavam expostas em vitrinas dedicadas a Napoleão e aos monarcas franceses.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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