“À medida que temos mais Estados fazendo negociações gradativamente utilizando o yuan como moeda para essas trocas comerciais internacionais, isso tende a dar maior conversibilidade para o yuan e trazer maior liquidez para ele.”
“É um processo gradual, […] ainda que existam algumas barreiras para a substituição do dólar como moeda dominante por outras moedas. Isso também pode contribuir para uma maior diversificação de moedas e para que outros Estados e as próprias commodities em si passem por um processo de reformulação desse mercado internacional e da própria arquitetura internacional também, que é um projeto do BRICS”.
BRICS
“O produto chinês deflacionado, desvalorizado, chega no teu país muito barato. […] Qual seria a saída? Trazer a deflação chinesa para o Brasil, fazendo com que a China invista na industrialização do Brasil, da Índia, da Rússia, para que as cadeias de valor se tornem entrelaçadas de tal maneira que haja uma causação circular, cumulativa e positiva para todos os parceiros.”
“Todos os Estados precisam ser capazes de se desenvolver, ou seja, furar o processo de um centro desenvolvido e uma periferia sempre dominada e explorada.”
“Esse banco de desenvolvimento tem capacidade de trazer projetos que venham a favorecer um desenvolvimento do Sul Global, sem ser apenas um instrumento de poder, mas uma instituição internacional que tem capacidade, de fato, de gerir projetos que vão conseguir trazer desenvolvimento.”
“O próprio FMI vem incluindo, também, outras moedas na sua cesta. Ou seja, isso também sinaliza que esse sistema tradicional não vai se findar, mas vai precisar criar mecanismos de adaptação […] para essa nova realidade”, opinou.
Fonte: sputniknewsbrasil








