OPEP+ deve aprovar aumento modesto na produção de petróleo em meio a temores de excesso de oferta


Desde abril, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e associados (OPEP+) elevou suas metas em mais de 2,7 milhões de barris por dia (bpd), o equivalente a cerca de 2,5% da oferta mundial. No entanto, o ritmo de crescimento foi reduzido em outubro e novembro, após aumentos mais agressivos, devido a previsões de que a produção poderia superar a demanda.
As sanções ocidentais contra a Rússia, membro da OPEP+, complicam as negociações. Com restrições impostas pelos EUA e Reino Unido às empresas russas Rosneft e Lukoil, Moscou pode enfrentar dificuldades para ampliar sua produção, o que afeta o equilíbrio interno do grupo.
De acordo com a Reuters, oito países da OPEP+ — incluindo Arábia Saudita, Rússia e Emirados Árabes Unidos — devem aprovar um aumento de 137.000 bpd para dezembro. No entanto, uma quarta fonte indicou à apuração que uma pausa nos aumentos também está sendo considerada. A reunião está marcada para as 16h00 no horário local (13h00 em Brasília).
Plantas de extração de petróleo da empresa russa Tatnef, 7 de setembro de 2022 - Sputnik Brasil, 1920, 30.10.2025

Os preços do petróleo caíram para US$ 60 (R$ 322,51) o barril em outubro, atingindo o menor nível em cinco meses, mas se recuperaram para cerca de US$ 65 (R$ 349,39) após sanções à Rússia e sinais positivos nas negociações comerciais dos EUA. Ainda segundo a Reuters, analistas de instituições como RBC e Commerzbank esperam que o aumento de 137.000 bpd seja confirmado.
Historicamente, a OPEP+ vinha reduzindo a produção até abril, com cortes que chegaram a 5,85 milhões de barris por dia em março. Esses cortes incluíam medidas voluntárias e ajustes coletivos, sendo que parte deles deve permanecer em vigor até o fim de 2026, enquanto os cortes voluntários estão sendo gradualmente revertidos.
Logo da emissora Sputnik - Sputnik Brasil
Acompanhe as notícias que a grande mídia não mostra!

Siga a Sputnik Brasil e tenha acesso a conteúdos exclusivos no nosso canal no Telegram.

Já que a Sputnik está bloqueada em alguns países, por aqui você consegue baixar o nosso aplicativo para celular (somente para Android).

Fonte: sputniknewsbrasil

Anteriores Veja o que pensam os brasileiros sobre as críticas de Lula à operação contra o Comando Vermelho
Próxima F1: Steiner comenta decisão de acionar VSC no GP do México