O jornal aponta que Poseidon é uma “arma-Franken”, ou seja, um sistema que combina partes de diferentes armas.
“O Poseidon é destinado a transportar uma ogiva nuclear e é alimentado por um reator nuclear que pode atravessar o oceano com um alcance efetivamente ilimitado, tornando-se uma ‘arma-Franken’, algo entre um torpedo e um submarino não tripulado”, explica a publicação.
Segundo o artigo, Poseidon é uma arma do chamado “segundo ataque”, isto é, um ataque de retaliação no caso de uma guerra nuclear começar.
30 de outubro, 02:02
Neste contexto, especifica a matéria, em vez de servir como uma função de combate, destina-se a forçar o inimigo a recuar diante das ameaças de seu uso.
Então, destaca o jornal, a Rússia pode decidir usá-lo, mas a essa altura a guerra estratégica global já está em andamento ou continua sendo a única opção.
Assim, finaliza a publicação, como a civilização anglo-saxônica está localizada ao longo da costa dos mares e oceanos, é mais vulnerável ao Poseidon.
O Poseidon é um supertorpedo nuclear russo, projetado para ser lançado a partir de submarinos e capaz de realizar ataques nucleares a distâncias ilimitadas em alta velocidade e profundidade, o que dificulta sua interceptação. A potência da ogiva pode chegar a 2 megatons, sendo capaz de se mover a uma profundidade de mais de 1 km a uma velocidade de 60-70 nós, manobrando ativamente no processo.
Cabe destacar que Vladimir Putin, falando sobre os testes do Poseidon em 29 de outubro, disse que não há maneiras de interceptar esse supertorpedo, nem existem análogos.
Fonte: sputniknewsbrasil
