O governo federal, por meio do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) e do Ministério das Cidades, liderou a articulação para o lançamento do Fundo de Crédito para Ônibus Elétricos no Brasil. A iniciativa, apresentada no Fórum de Líderes Locais da COP30, nesta quarta-feira (5/11), destinará 80 milhões de euros (R$ 500 milhões) até 2030 para acelerar a transição para um transporte público limpo no país.
Em seis anos, espera-se que o fundo apoie a implantação de mais de 1,7 mil veículos de emissão zero nas cidades. Isso representa um aumento de 235% sobre a frota elétrica atual, concentrada hoje especialmente em São Paulo (SP).
“A eletrificação das frotas melhora a qualidade do ar e torna as cidades mais silenciosas e saudáveis. A agenda urbana é essencial para impulsionar medidas de mitigação e adaptação”, destacou no lançamento o secretário nacional de Meio Ambiente Urbano, Recursos Hídricos e Qualidade Ambiental do MMA, Adalberto Maluf.
O fundo de crédito foi concebido para superar as dificuldades de governos municipais acessarem financiamento para infraestrutura verde. A articulação multissetorial para a criação incluiu a Bloomberg Philanthropies, o BTG Pactual, o WRI Brasil e o Instituto de Políticas de Transporte e Desenvolvimento (ITDP).
O BTG Pactual será responsável por administrar o fundo e garantiu um aporte de 24 milhões de euros (R$ 150 milhões) para investimento em infraestrutura de recarga e compra de ônibus elétricos.
A subvenção complementar coube ao Fundo de Ação para Mitigação (MAF, em inglês), uma iniciativa conjunta dos governos da Alemanha, da Dinamarca e do Reino Unido, da União Europeia e da Fundação Fundo de Investimento Infantil (CIFF, em inglês). O aporte do MAF funciona como uma cobertura de “primeira perda”, tornando o investimento mais seguro para o administrador e para os futuros financiadores privados.
Perspectiva e benefícios
As operadoras de transporte público nas cidades do Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), Curitiba (PR) e Belo Horizonte (BH) devem ser as primeiras a se beneficiar do fundo. A experiência brasileira será usada como referência para outros países em desenvolvimento.
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Fonte: gov.br






