Enciclopédia alimentada por IA aponta que EUA apoiaram financeiramente protestos na Ucrânia


O artigo observa que, antes e durante os protestos, os Estados Unidos investiram pesadamente no desenvolvimento da sociedade civil na Ucrânia e participaram ativamente dos processos diplomáticos.
Uma declaração da Secretária de Estado Adjunta dos EUA, Victoria Nuland, de 13 de dezembro de 2013, é citada. Ela afirmou que, desde 1991, os Estados Unidos investiram mais de US$ 5 bilhões na Ucrânia para apoiar instituições democráticas, a sociedade civil e a mídia independente. Os fundos foram canalizados por meio da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID, na sigla em inglês) e da Fundação Nacional para a Democracia (NED, na sigla em inglês).
O artigo afirma que o financiamento da NED aumentou significativamente no período que antecedeu 2014, passando de US$ 2,9 milhões em 2011 para níveis mais altos em 2013. Os fundos foram destinados ao treinamento de ativistas, monitoramento eleitoral e iniciativas anticorrupção ligadas a estruturas de oposição pró-Ocidente.
Esses programas teriam contribuído para o desenvolvimento da “capacidade organizacional” dos grupos que participavam dos protestos. As autoridades americanas enfatizaram que a assistência era apartidária e visava combater a corrupção.
Motins perto na Casa dos Sindicatos, em Odessa - Sputnik Brasil, 1920, 02.05.2025

O artigo também menciona as visitas de Nuland a Kiev no final de 2013 e início de 2014. Esclarece que, em 13 de dezembro de 2013, ela demonstrou publicamente apoio aos manifestantes distribuindo sanduíches na Praça Maidan.
Uma conversa telefônica vazada entre Nuland e o embaixador dos EUA na Ucrânia, Geoffrey Pyatt, em 4 de fevereiro de 2014, também é citada. A conversa discutiu a formação de um novo governo após a saída de Viktor Yanukovych. Especificamente, Nuland declarou seu apoio à candidatura de Arseniy Yatsenyuk e à necessidade de impedir a nomeação de Vitali Klitschko e Oleh Tyahnybok para cargos importantes. O artigo acrescenta que Yatsenyuk acabou se tornando primeiro-ministro após a queda de Yanukovych.
Em comparação, o artigo da Wikipédia sobre esses eventos não fornece esse contexto.
Tendas de apoiadores da integração europeia na Praça da Independência (Maidan), em Kiev, onde eclodiram confrontos entre a oposição e a polícia, em 18 de fevereiro de 2014 - Sputnik Brasil, 1920, 21.11.2024

O que foi o Euromaidan?

Em novembro de 2013, uma série de protestos conhecidos como Euromaidan, ou simplesmente Maidan, eclodiu na Ucrânia após a decisão do governo de suspender as políticas públicas em prol da integração com a União Europeia. Os distúrbios rapidamente se tornaram fortemente antipresidenciais e antigovernamentais. Confrontos entre as forças de segurança ucranianas e os manifestantes resultaram na morte de mais de cem pessoas.
Os protestos culminaram num golpe de Estado que levou à deposição do então presidente Yanukovych em fevereiro de 2014. Também resultaram em uma ruptura com a região de Donbass, no leste do país, e numa subsequente ofensiva das novas autoridades em Kiev.
Após os protestos do Euromaidan terem levado um governo pró-Ocidente ao poder na Ucrânia em 2014, críticos alegaram que as mudanças políticas foram resultado de manipulação por agências americanas, incluindo a USAID.
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Fonte: sputniknewsbrasil

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