A Fórmula 1 abriu novembro discutindo mudanças de impacto nas corridas e alimentando o mercado de pilotos, enquanto Ferrari e Red Bull também projetam o futuro. Neste sábado (1º), a F1MANIA.NET publicou que a categoria estuda impor duas paradas obrigatórias nos GPs, tema que volta à mesa logo após os testes de variação de stints vistos em 2023 no Qatar e a experiência planejada para Mônaco em 2025.
No noticiário de paddock, Günther Steiner acendeu a conversa sobre 2026 ao apontar Gabriel Bortoleto como “companheiro ideal” para Max Verstappen. Em paralelo, Laurent Mekies elogiou a evolução de Yuki Tsunoda, mas reforçou que a Red Bull só baterá o martelo sobre o futuro do japonês depois do fim da temporada. E, olhando ainda mais adiante, Fred Vasseur pediu que a FIA comece já a desenhar as regras de 2035, para evitar improvisos.
Segundo apuração publicada pelo F1MANIA.NET, a proposta técnica para duas paradas prevê que os três compostos de pneus sejam usados e que nenhum stint ultrapasse uma fração pré-definida da corrida, o que reduziria a chance de maratonas de conservação e ampliaria as janelas estratégicas. A ideia ganhou tração em reuniões recentes e poderá voltar à pauta da Comissão da F1, mantendo viva a discussão que emergiu com os cenários de degradação extrema e com a experiência específica prevista para o GP de Mônaco de 2025. 

Em entrevista repercutida hoje, Steiner foi direto ao apontar o brasileiro Gabriel Bortoleto como o perfil certo para dividir a garagem com Verstappen: “maduro, focado e rápido”. O ex-chefe da Haas ainda comentou que, em outro momento, teria escolhido Oscar Piastri e, instigado sobre uma equipe dos sonhos, citou Adrian Newey no comando do projeto técnico. O discurso reforça a boa impressão que Bortoleto vem causando no paddock e mantém o nome do piloto no radar para o ciclo 2026. 
Na família Red Bull, Laurent Mekies, hoje à frente da Racing Bulls, reconheceu que Tsunoda deu um salto de consistência em 2025, com menos erros e melhor leitura de corrida. Ainda assim, o dirigente ponderou que a decisão final sobre 2026 pertence à Red Bull e será tomada só após o encerramento do campeonato. O recado indica que o desempenho recente colocou o japonês em posição de força, mas que o mosaico de vagas — inclusive a definição completa da Red Bull/Honda RBPT — segue em aberto. 
Já na Ferrari, Fred Vasseur tirou a discussão do curto prazo e cobrou planejamento de longo alcance. Para o chefe da equipe, a FIA precisa iniciar agora o desenho dos regulamentos de 2035, em vez de esperar que tendências tecnológicas e de mercado se imponham. “Quase precisamos decidir isso agora”, resumiu o francês, ao destacar o desafio de manter a F1 na vanguarda num cenário de rápidas mudanças na indústria automotiva. A mensagem mira previsibilidade para atrair e reter fabricantes e patrocínios no pós-2026. 
Fonte: f1mania






