Entre os objetos encontrados estão espadas cravadas em túmulos, colares de contas coloridas e ricos arreios de cavalos. As descobertas, conduzidas pela divisão Arkeologerna do Museu Nacional de História da Suécia, foram reunidas no livro “Pessoas, Encontros e Memórias – Arqueologia ao longo da E18, em Vastmanland”.
“Os sítios são fascinantes, mas o mais importante é o panorama que formam. Agora compreendemos melhor como a sociedade e a paisagem mudaram ao longo das gerações”, disse o arqueólogo Fredrik Larsson, líder do projeto.
© Foto / Arkeologerna Espada cravada no chão.

Espada cravada no chão.
© Foto / Arkeologerna Peças de jogo feitas de osso de baleia e argila queimada.

Peças de jogo feitas de osso de baleia e argila queimada.
© Foto / Arkeologerna Colar de pérolas.

Colar de pérolas.
© Foto / Arkeologerna Equipamento para cavalos.

Equipamento para cavalos.
© Foto / Arkeologerna Equipamento para cavalos.

Equipamento para cavalos.
© Foto / Arkeologerna Chapa de metal dourado com padrão quadriculado.

Chapa de metal dourado com padrão quadriculado.
Espada cravada no chão.
Peças de jogo feitas de osso de baleia e argila queimada.
Colar de pérolas.
Equipamento para cavalos.
Equipamento para cavalos.
Chapa de metal dourado com padrão quadriculado.
Em Rallsta, perto de Hallstahammar, arqueólogos descobriram duas grandes piras funerárias erguidas sobre uma colina, com vestígios de pessoas, animais e objetos preciosos.
“Rallsta era um centro cerimonial onde os mortos eram homenageados de forma espetacular — uma demonstração de poder e memória visível a todos”, disse Larsson.
Já em Viby/Norrtuna, duas espadas foram encontradas cravadas verticalmente no solo dentro de um antigo monte funerário.
“Essas espadas podem ter simbolizado guerreiros de alta patente, ou talvez marcado os túmulos de uma dinastia poderosa“, explicou o arqueólogo.
Outro achado notável foi o cemitério viking de Sylta, nos arredores de Koping, usado entre os séculos IX e XIII — um dos últimos a manter tradições pagãs. Quase 30 túmulos continham cavalos cremados com seus donos, adornados com arreios e sinos ricamente decorados.
“Até os cavalos tinham seus próprios enfeites — brilhantes, sonoros e visíveis para todos”, contou Larsson.
Além dos túmulos, foram encontrados vestígios da vida cotidiana viking, como fornos de pão e oficinas de ferro.
O projeto, financiado pela Administração de Transportes da Suécia, transformou uma obra viária em uma das mais importantes iniciativas arqueológicas do país.
De acordo com Larsson, as espadas, as contas e os cavalos nos lembram que, mesmo após mil anos, o passado ainda fala conosco.
Fonte: sputniknewsbrasil








