Omoda 5 HEV: compare o SUV híbrido com Toyota Corolla Cross e GAC GS4


Nas publicações mais recentes de Autoesporte no YouTube e no Instagram, sobram comentários a respeito do novo Omoda 5 HEV. O SUV chinês recém-lançado com preços a partir de R$ 159.990 tem gerado burburinho por ser um modelo de porte médio com tecnologia híbrida e que custa o mesmo que utilitários esportivos compactos em versões de entrada.

Sempre atentos aos comentários dos leitores, resolvemos trazer um comparativo dos principais aspectos do Omoda 5 HEV e de seus principais rivais: Toyota Corolla Cross, GAC GS4, ambos similares no tipo de propulsão híbrida, e também o Jeep Compass, um dos SUVs médios mais vendidos do país. Vamos começar, claro, pelo preço.

O Omoda 5 HEV tem duas versões no catálogo: Luxury, de R$ 159.990, e Prestige, de R$ 184.990. Mesmo a mais cara delas consegue ter preço inferior ao do Corolla Cross de entrada, que sequer é híbrido. Na configuração XR, sai por R$ 188.990. Já a XRX Hybrid, a única eletrificada da linha, custa R$ 219.890. Ou seja, R$ 35 mil a mais que o rival, sempre considerando os catálogos mais completos.

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O novato chinês também é mais barato que o conterrâneo GAC GS4. Também vendido em duas versões, o SUV lançado em maio custa R$ 191.990 na opção Premium e R$ 209.990 na configuração de topo, Elite.

Por último, o Jeep Compass. O único não-eletrificado da comparação tem uma linha mais recheada de versões. São quatro, combinando os motores 1.3 turbo flex de 176 cv e 27,5 kgfm de torque, disponível nas três mais baratas, e 2.0 turbo a gasolina de 272 cv e 40,8 kgfm, ofertada na topo de linha, Blackhawk. Com isso, a faixa de preços do SUV feito em Goiana (PE) também é a mais ampla, variando de R$ 169.990 (Sport) a R$ 264.990 (Blackhawk). As duas intermediárias são as que concorrem diretamente com o Omoda 5 HEV: Longitude (R$ 192.990) e Série S (R$ 221.990).

Além da questão ecológica, o consumo de combustível é outro fator que motiva as pessoas a comprarem um carro híbrido. Com eles, não é difícil conseguir marcar superiores a 20 km/l no uso cotidiano. Fora isso, dependendo da tecnologia, ainda é possível rodar parte do tempo usando apenas eletricidade.

Em nosso comparativo, Omoda 5, GAC GS4 e Toyota Corolla Cross compartilham o mesmo tipo de tecnologia. É o sistema híbrido paralelo (HEV), em que o motor elétrico pode atuar sozinho, tracionando por alguns metros, ou, na maior parte do tempo, em conjunto com o propulsor a combustão. Com baterias menores e mais leves, não existe a possibilidade de recarga externa. Nesse caso, as desacelerações e frenagens, bem como o motor a combustão, são as únicas fontes de energia.

Obviamente há diferenças entre os motores e os acertos de cada carro. Por isso, o consumo também varia. Nesse cenário, o Corolla Cross se mostra uma opção mais econômica, de acordo com os dados do Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV). O Omoda 5 é um pouco menos eficiente. Entre os híbridos, o GS4 é o mais chegado ao posto de combustível, sendo, inclusive, mais gastão na estrada que o Compass, que sequer é eletrificado. Confira todos os números na tabela abaixo:

Após o consumo, é hora de avaliar os concorrentes pela ótica do desempenho. Nesse cenário, o Corolla Cross perde feio. De longe, é o menos potente do grupo. O conjunto híbrido flex já veterano entrega apenas 122 cv. O torque combinado não é divulgado pela Toyota. Sem surpresas, também é o mais lento na aceleração de 0 a 100 km/h, feita em 12,4 segundos.

Na sequência aparece o Compass, que extrai 176 cv e 27,5 kgfm do motor 1.3 turbo flex, novamente, sem qualquer tipo de ajuda elétrica. Leva 10,3 segundos para chegar aos 100 km/h.

Entre os dois híbridos chineses, potências parecidas, mas provenientes de conjuntos distintos. O Omoda 5 HEV usa o mesmo motor do Jaecoo 7: 1.5 TGDI turbo a gasolina com injeção direta de 135 cv que trabalha em ciclo Miller. Junto com uma máquina elétrica, entrega 224 cv de potência e 30,1 kgfm de torque combinados.

O câmbio é DHT (Dedicated Hybrid Transmission), com uma marcha mecânica e múltiplas variações geradas pelo motor elétrico. Segundo a fabricante chinesa, são necessários 7,9 segundos para ir de 0 a 100 km/h.

Já o GAC GS4 lança mão de um dos motores a combustão mais eficientes do mundo. Estamos falando de um 2.0 aspirado de 140 cv que funciona em ciclo Atkinson. A máquina elétrica entrega bons 182 cv, resultado em 235 cv de potência combinada. Também de acordo com dados de fábrica, o SUV chinês chega aos 100 km/h em 7,5 segundos.

Aqui, o destaque é todo do GS4, disparado, o maior do grupo. Com 4,68 m de comprimento e 2,75 m de entre-eixos, desbanca, com folgas, os rivais. O chinês é pelo menos 20 cm mais comprido e 10 cm maior no entre-eixos que o segundo colocado. O modelo da GAC, inclusive, está no limite do que podemos considerar um SUV médio.

Entre os demais, todos estão em uma faixa que vai de 4,40 m a 4,50 m de comprimento, com entre-eixos variando de 2,61 m a 2,64 m. Confira na tabela abaixo todas as dimnesões dos quatro SUVs.

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Fonte: direitonews

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