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O Brasil registrou um gasto recorde com juros da dívida pública no último ano. Entre outubro de 2024 e setembro de 2025, o setor público — que inclui União, Estados, municípios e estatais — gastou R$ 984,8 bilhões apenas com os juros. Por causa disso, o deficit nominal do país, que é o saldo negativo das contas públicas considerando todos os gastos, chegou a R$ 1,018 trilhão, informou o Banco Central nesta sexta-feira (31) no relatório “Estatísticas Fiscais”.
O aumento do deficit é explicado principalmente pelo gasto com juros, que subiu R$ 165,1 bilhões em relação ao mesmo período do ano passado. Em proporção do Produto Interno Bruto (PIB), os juros da dívida chegaram a 7,89%, influenciados principalmente pela taxa básica de juros, a Selic, que foi elevada para 15% ao ano em junho de 2025.
Se forem desconsiderados os juros da dívida, o deficit primário do setor público foi de R$ 33,2 bilhões, ou 0,27% do PIB, bem menor que o saldo negativo de R$ 245,6 bilhões registrado no ano anterior.
A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) também continuou a subir. Em setembro, ela chegou a 78,1% do PIB, um aumento de 0,6 ponto percentual em relação a agosto. Quando o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assumiu o governo, a relação dívida-PIB era de 71,7%. Em valores absolutos, a dívida pública brasileira soma R$ 9,7 trilhões, incluindo governo federal, Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e governos estaduais e municipais.
Fonte: gazetabrasil






