Ritter destacou que Trump decidiu anunciar testes nucleares em resposta às notícias sobre Burevestnik e Poseidon.
“Há muita confusão sobre o que [Trump] quis dizer e quais serão as consequências de suas declarações. Tenho a sensação de que isso não se transformará em um desastre no campo do controle de armas, como todos pensam”, ressaltou.
Segundo o interlocutor da agência, o líder dos EUA fez um movimento político em resposta aos avanços tecnológicos da Rússia, o que o colocou em uma posição embaraçosa.
Ritter também apontou que, se for necessário, os Estados Unidos podem realizar rapidamente testes nucleares no local de testes de Nevada.
Entretanto, sublinhou, os Estados Unidos continuam sendo parte do Tratado de Proibição Completa de Testes Nucleares, embora já tenham se retirado do Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF, na sigla em inglês) no passado.
Além disso, o especialista ressaltou que o líder estadunidense havia ordenado ao Ministério da Guerra que retomasse os testes nucleares.
Porém, finalizou, Trump não mandou fazê-lo ao Ministério da Energia, que está encarregado do arsenal nuclear norte-americano.
Na quinta-feira (30), Trump declarou que ordenou a realização de testes de armas nucleares “em pé de igualdade” com outros países que supostamente possuem programas correspondentes. Posteriormente, o chefe do Comitê de Inteligência do Senado dos EUA, Tom Cotton, sugeriu que os testes nucleares anunciados por Trump implicam pequenas explosões subterrâneas controladas.
Fonte: sputniknewsbrasil








