FOTOS: Policiais Militares Mortos em Megaoperação do Rio São Velados com Honras do Bope

Entre nos nossos canais do Telegram e WhatsApp para notícias em primeira mão.
Telegram: [link do Telegram] WhatsApp: [link do WhatsApp]

Os corpos dos sargentos da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Heber Carvalho da Fonseca e Cleiton Serafim Gonçalves, mortos durante a megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão, são velados nesta quinta-feira (30) na sede do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), na Zona Sul do Rio.

De acordo com a PMERJ, o velório começou às 7h. O sepultamento de Heber Carvalho da Fonseca, de 39 anos, ocorreu às 11h no Cemitério Jardim da Saudade, em Sulacap, Zona Oeste, enquanto o de Cleiton Serafim Gonçalves, de 42 anos, aconteceu às 16h30 no Cemitério Municipal de Mendes, no interior do estado.

Os dois policiais chegaram a ser socorridos e levados ao Hospital Getúlio Vargas, mas não resistiram aos ferimentos. Cleiton, que ingressou na PM em 2008, deixa esposa e uma filha. Heber, na corporação desde 2011, deixa esposa, dois filhos e um enteado.

A megaoperação nos Complexos da Penha e do Alemão é considerada a mais letal da história do estado. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), o número de mortos já chega a 121, incluindo quatro agentes de segurança. Na quarta-feira (29), foram sepultados os dois policiais civis mortos na ação: o comissário Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, conhecido como Máskara, e o inspetor Rodrigo Velloso Cabral.

Durante o velório, o secretário da Polícia Militar do Rio, Marcelo de Menezes, esteve presente e prometeu que a corporação dará uma “resposta à altura desses heróis”. “Um momento em que a Polícia Militar está de luto, um momento de dor, mas um momento também de reafirmação do compromisso com a população”, afirmou.

O comandante do Bope, tenente-coronel Marcelo Corbage, destacou o heroísmo de Cleiton Serafim: “Antes de tombar em combate, ele salvou o Oliveira, que também havia sido ferido e está internado no hospital. Isso mostra um ato de heroísmo e altruísmo”.

O cortejo de Heber foi acompanhado por vários veículos e passou pelo Aterro do Flamengo, seguindo até o cemitério. Familiares e amigos prestaram as últimas homenagens aos sargentos, emocionando-se durante toda a cerimônia.