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Câmeras corporais de agentes policiais registraram momentos de intenso confronto e resgates dramáticos durante a megaoperação realizada na última terça-feira (28) em uma comunidade controlada pelo Comando Vermelho, no Rio de Janeiro. As gravações mostram policiais tentando socorrer colegas feridos sob intenso tiroteio e enfrentando barricadas erguidas por criminosos.
Segundo a Polícia Civil, a operação durou mais de 10 horas e resultou na morte de 121 pessoas, incluindo quatro policiais. Imagens das câmeras corporais mostram, por exemplo, o sargento Cleiton Serafim Gonçalves socorrendo o cabo Oliveira, atingido na perna esquerda, antes de ser baleado e não resistir. Outro policial, o sargento Santana, foi ferido por três tiros e precisou ser removido da área em uma maca improvisada, aguardando mais de uma hora até receber atendimento seguro.
Os vídeos evidenciam a dificuldade do resgate em áreas altas da comunidade, onde blindados não conseguiam chegar. Policiais precisaram improvisar caminhos para transportar os feridos até pontos de apoio e garantir sua retirada em segurança.
Parte das imagens foi solicitada por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e integra uma investigação sobre a legitimidade da operação, que também é analisada por grupos de direitos humanos. O governo informou que algumas gravações foram perdidas, pois as câmeras ficaram sem bateria devido à longa duração da ação.
De acordo com a polícia, 95% dos mortos tinham ligação comprovada com o Comando Vermelho, 59 possuíam mandados de prisão pendentes e 97 apresentavam histórico criminal relevante. Entre as vítimas, 17 não tinham registros criminais, mas 12 apresentavam indícios de envolvimento com o tráfico de drogas em redes sociais. Dos mortos, 62 eram de outros estados, incluindo Pará (19), Bahia (12), Amazonas (9) e Goiás (9).
Além das mortes, a operação resultou em 113 prisões, a apreensão de 10 menores e a coleta de 118 armas, munições, explosivos, drogas e equipamentos militares. As perícias já foram concluídas, e os corpos liberados pelo IML, com apenas dois laudos ainda inconclusivos.
Fonte: gazetabrasil
 
				




