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Um dos fundadores do Movimento Brasil Livre (MBL), Kim Kataguiri, revelou uma significativa transformação ideológica no grupo que emergiu há uma década, ganhando notoriedade nas manifestações pelo impeachment de Dilma Rousseff e na defesa do liberalismo econômico.
Atualmente deputado federal pelo União Brasil, Kataguiri prepara-se para lançar oficialmente um partido com o objetivo de disputar a Presidência em 2026. Em entrevista à BBC News Brasil, ele reavalia as prioridades políticas do grupo e critica o ex-presidente Jair Bolsonaro.
Kataguiri sinaliza uma guinada em relação ao liberalismo puro. Questionado sobre o tema das privatizações, ele adota uma postura mais pragmática: “aquilo que é público e funciona bem, não precisa ser privatizado”.
O deputado ressalta a importância de um programa popular robusto para seu futuro político e defende uma nova abordagem para a administração pública, na qual uma boa gestão “não exclui a atuação da iniciativa privada quando esta é eficaz”.
Sobre suas ambições, Kataguiri considera a possibilidade de concorrer ao governo de São Paulo ou tentar um terceiro mandato no Congresso, embora ainda não tenha a idade mínima (35 anos) para disputar a Presidência em 2026. “Estou na política para cumprir uma missão”, afirma.
Quando o assunto é o ex-presidente Jair Bolsonaro, o deputado é enfático em descartar qualquer possibilidade de apoio futuro. Kataguiri garante que não há chance de apoiar um candidato bolsonarista, preferindo anular seu voto caso esse seja o cenário.
Ele criticou duramente a família Bolsonaro, classificando-a como um “projeto hegemônico de poder” que não se preocupa com o país. O deputado acusou Bolsonaro de quebrar a promessa de combater a corrupção ao blindar o filho de uma investigação:
“Vendeu o país inteiro em troca dessa blindagem”, declarou Kataguiri, apontando falhas da gestão Bolsonaro em áreas como saúde, educação e no combate efetivo à corrupção.
Fonte: gazetabrasil






