Desde o início das sanções ocidentais, Moscou redirecionou suas exportações de petróleo para o leste. Em 2025, cerca de 47% das vendas russas de petróleo bruto foram destinadas à China e 38% à Índia. Essa reorientação garantiu aos dois países preços preferenciais, mas também os colocou na mira das chamadas sanções secundárias.
“As sanções unilaterais dos EUA têm um alcance global que isola efetivamente as empresas das finanças e do comércio internacionais“, observou o SCMP, destacando que isso torna o risco de violar sanções muito alto.
Segundo fontes do veículo, Pequim e Nova Deli não planejam encerrar completamente a cooperação energética com Moscou.
“Tal medida teria um impacto severo em suas economias“, diz a matéria.
Em 2024, a China já havia importado um recorde de 108,5 milhões de toneladas de petróleo russo, consolidando a infraestrutura necessária para manter os fluxos energéticos.
Trump, por sua vez, tenta usar as sanções como instrumento de negociação com Pequim. Após adiar o encontro com o presidente russo Vladimir Putin, o líder norte-americano tem focado nas conversas com seu homólogo chinês Xi Jinping.
No entanto, Pequim já deixou claro que “se opõe a sanções unilaterais sem base legal internacional” e dificilmente abrirá mão da energia russa sem uma alternativa estável e barata.
Fonte: sputniknewsbrasil
 
 
 
				







