Em entrevista ao jornal o Estado de S. Paulo, nesta terça-feira (4), o senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do Governo no Senado, disse que é “natural” o PL reivindicar a presidência da Casa.
“Agora podemos ser a maior bancada e é ainda mais natural uma construção com as nossas bases como PP, Republicanos, além de outros partidos com quem mantemos boa relação no Senado como PSD, MDB, Podemos, PSDB, União. É natural”, disse o senador ao veículo.
Carlos Portinho disse que aguarda, contudo, o resultado das eleições presidenciais. O presidente Jair Bolsonaro (PL) disputa o 2º turno contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 30 de outubro.
“É natural que a presidência do Senado esteja mais alinhada e acessível ao diálogo com o Executivo, principalmente tendo a maior base no Senado”, afirmou Portinho.
Dos novos 27 eleitos que vão compor 1/3 do Senado, nada menos que 20 têm alguma ligação ou simpatia pelo atual presidente da República e candidato à reeleição. Além de cinco ex-ministros e um secretário com estreita ligação com o Palácio do Planalto, o vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) conquistou uma das cadeiras na Casa dos estados como representante do Rio Grande do Sul. Na Câmara, o Centrão também chega turbinado, sobretudo pela bancada eleita pelo PL.
Hoje, o cargo é ocupado por Rodrigo Pacheco (PSD-MG).