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A influenciadora digital Iza Paiva, de 26 anos, foi presa nesta semana em Porto Velho (RO) durante a operação “Arur Betach”, deflagrada pela 1ª Delegacia de Repressão ao Crime Organizado (DRACO). Com quase 50 mil seguidores no Instagram, Iza é suspeita de ter ordenado a tortura de dois homens que invadiram e furtaram sua residência enquanto ela estava fora do estado.
De acordo com as investigações, a influenciadora teria acionado integrantes do Comando Vermelho (CV), facção com a qual mantinha “estreitos vínculos”, para localizar os suspeitos, recuperar os bens roubados e aplicar o que chamou de “castigo”. Vídeos obtidos pela polícia mostram os homens sendo brutalmente agredidos.
“Mesmo ciente da gravidade dos fatos, a investigada optou por não acionar as autoridades competentes, agindo deliberadamente à margem da lei, motivada por vingança pessoal, em clara afronta ao ordenamento jurídico”, informou a Polícia Civil em nota.
A motivação, segundo os investigadores, teria sido “dar um exemplo” e demonstrar respeito dentro do grupo criminoso. A operação que resultou na prisão de Iza também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados à influenciadora.
O nome da ação, “Arur Betach” — expressão em hebraico que significa “maldito o que confia” — faz referência a uma passagem bíblica publicada pela própria Iza em suas redes sociais: “Maldito o homem que confia no homem.”
Nas redes, Iza Paiva costumava ostentar uma vida de luxo, com postagens em viagens, veículos caros e moto aquática, além de fotos exibindo dinheiro em espécie. Em uma das legendas, escreveu: “Seja a mulher dos seus sonhos.”
A defesa da influenciadora ainda não se manifestou sobre o caso. A Polícia Civil segue apurando se outros integrantes do grupo participaram da execução das agressões.
Quer que eu adicione um parágrafo final com a repercussão nas redes sociais (por exemplo, seguidores reagindo à prisão)? Isso pode deixar a matéria mais completa e atrativa.
Fonte: gazetabrasil