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O dólar comercial encerrou a segunda-feira (15) em queda de 0,61%, cotado a R$ 5,321, registrando o menor patamar desde 6 de junho de 2024, quando a moeda norte-americana estava a R$ 5,250. Esta foi a quarta queda diária consecutiva. Durante o pregão, o dólar oscilou entre R$ 5,309 na mínima e R$ 5,350 na máxima.
Enquanto isso, o Ibovespa, principal índice da B3, avançou 0,90%, atingindo 143.546,58 pontos, nova máxima histórica nominal, e chegou a bater 144.193,58 pontos ao longo do dia. Em Wall Street, o S&P 500 subiu 0,47%, renovando recordes, enquanto o rendimento do título de dez anos do Tesouro dos EUA recuou para 4,0356%.
O movimento de alta no mercado acionário e de baixa no câmbio ocorre em meio à expectativa das decisões sobre juros nos Estados Unidos e no Brasil. Na quarta-feira (17), o Federal Reserve (Fed) deve decidir sobre a taxa norte-americana, atualmente entre 4,25% e 4,50%, e há expectativa de corte de pelo menos 25 pontos-base. No mesmo dia, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve anunciar a manutenção da Selic em 15% ao ano.
No cenário doméstico, o Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado prévia do PIB, mostrou retração de 0,5% em julho em relação a junho, abaixo da expectativa de queda de 0,2%, segundo pesquisa da Reuters. A pesquisa Focus desta segunda também indicou redução nas projeções de inflação para 2025 e de Selic em 2026, mas manteve a expectativa de que a Selic permanecerá em 15% até o fim do ano.
Apesar do otimismo nos mercados, investidores seguem atentos a possíveis retaliações externas. A condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) por tentativa de golpe de Estado no STF foi citada por Donald Trump ao justificar a imposição de uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros. Mais tarde, o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, criticou a decisão, classificando-a como “uma violação do estado de direito” durante entrevista à Fox News.
O cenário global e doméstico torna a semana decisiva para os mercados, com atenção voltada às decisões do Copom e do Fed, que devem definir o ritmo da política monetária nos próximos meses.
Fonte: gazetabrasil