A sexta-feira (12) foi movimentada na Fórmula 1, com falas de dirigentes e pilotos que ajudam a desenhar o cenário do fim de temporada e de 2026 em diante. Gabriel Bortoleto voltou a ser destaque: o brasileiro explicou que precisou de “umas cinco corridas” para se ajustar à rotina da F1, do volume de compromissos ao trabalho com os engenheiros, e admitiu que ainda não está “100% habituado”. O novato da Sauber soma 18 pontos e cinco Q3 até aqui. 
Nos bastidores, Stefano Domenicali esfriou a ideia de encurtar as corridas. O CEO da categoria reforçou que a prova longa segue intocável — resposta direta às discussões sobre mexer na duração dos GPs. Ao mesmo tempo, a F1 estuda ampliar o número de fins de semana com Sprint para cerca de dez a partir de 2027, movimento que tem atraído promotores (e, cada vez mais, pilotos), segundo o próprio dirigente. A avaliação é que a sexta ganha relevância com a classificação e o sábado entrega conteúdo extra para o público. 

Flavio Briatore também voltou a falar. Agora como conselheiro da Alpine, o italiano pregou “estabilidade” para a equipe e indicou que Franco Colapinto tende a permanecer no projeto, ideia alinhada ao esforço de reconstrução dos franceses. A mensagem mira continuidade técnica e esportiva para atravessar a transição rumo às regras de 2026. 
No mercado de pilotos, Felipe Drugovich foi direto: apesar das especulações na imprensa francesa, o brasileiro afirmou que ainda não mantém conversas com a Alpine sobre 2026. O campeão da F2 de 2022 tem sido presença frequente em programas de testes e desenvolvimento, mas reitera que, por ora, não há tratativas em curso com a equipe de Enstone.
Fonte: f1mania