O ex-piloto de Fórmula 1, Eddie Irvine, afirmou que gostaria de ver Max Verstappen vestindo o macacão vermelho da Ferrari no futuro e classificou a possível parceria como ‘sensacional’. O irlandês comentou sobre o cenário atual da Fórmula 1 e aproveitou para fazer uma análise dura da mudança de Lewis Hamilton para a equipe italiana.
Verstappen, que voltou a vencer no GP da Itália após um bom período sem vitórias, já havia deixado em aberto a possibilidade de um dia correr pela Ferrari: “Eles têm dois pilotos contratados para o próximo ano, então não há discussão agora. Existe uma chance? Sim, sempre existem muitas chances na vida. No momento não está no horizonte, mas quem sabe? Eu mesmo não sei quanto tempo vou correr na Fórmula 1, ainda há muitas incógnitas”, afirmou o holandês antes da corrida em Monza.
Irvine, que correu pela Ferrari entre 1996 e 1999, fez questão de reforçar seu desejo: “Eu adoraria que Verstappen fosse para a Ferrari. Acho que os dois juntos seriam sensacionais. Só espero que ele não deixe para muito tarde, como Lewis fez.”
O ex-piloto também avaliou as dificuldades enfrentadas por Hamilton em seu primeiro ano na equipe: “O problema com Lewis é que ele chegou um pouco velho. Mas ele venceu sete campeonatos na Fórmula 1, então sempre há um preço”, disse Irvine à Sky Sports F1.

Para ele, o ambiente de Maranello exige mais paciência e sacrifícios: “É muito difícil na Ferrari porque eles estão sozinhos na Itália. As equipes britânicas têm essa troca constante de ideias, essa ‘polinização cruzada’. Na Ferrari é diferente, mais complicado”, acrescentou.
Irvine lembrou a trajetória de Michael Schumacher, que demorou quatro anos para transformar a Ferrari em uma potência novamente: “Michael abriu mão de dois ou três títulos quando deixou a Benetton para ir para a Ferrari. Nos primeiros anos, o carro era terrível, mas ele foi lá e mostrou do que era capaz. Isso foi incrível”, completou o ex-piloto.
Segundo Irvine, Verstappen poderia exercer hoje uma influência semelhante, atraindo profissionais de alto nível para construir uma estrutura vencedora. Para ele, a combinação Ferrari-Verstappen poderia repetir a transformação que Schumacher promoveu na Scuderia no final dos anos 1990.
Fonte: f1mania