O segundo dia da VI Conferência Nacional Infantojuvenil pelo Meio Ambiente (VI CNIJMA), realizado na última terça-feira (7/10), foi marcado pelo início dos debates promovidos nas 15 oficinas temáticas que ocorrem simultaneamente no evento. Conduzidas pelo tema central “Vamos transformar o Brasil com educação e justiça climática”, as atividades abordam de forma pedagógica e lúdica as ações sustentáveis que crianças e adolescentes, de 11 a 14 anos, podem implementar em seus territórios.
Na avaliação do diretor de Educação Ambiental e Cidadania do MMA, Marcos Sorrentino, o diálogo proposto fortalece a construção de uma nova postura para alcançar efetivamente o desenvolvimento mais justo e resiliente do planeta. “A conferência contribui para revitalizar a sociedade brasileira, para incentivar crianças e jovens a se apoderarem das políticas públicas do campo ambiental. Se apoderarem da possibilidade de atuarem na construção de um Brasil melhor, de um planeta melhor”, afirmou.
“Esse processo é fundamental para perceberem que a potência de agir para transformar o mundo, diante desse panorama de degradação social, ambiental e humano, está exatamente no agir, no se encontrar”, concluiu Sorrentino.
A retomada da conferência ocorre após um hiato de sete anos. Para a analista ambiental do Departamento de Educação Ambiental do MMA e integrante da comissão executiva da conferência, Neusa Barbosa, o retorno é estratégico para alavancar as ações necessárias para o enfrentamento da emergência climática, que deve ser estruturada em valores e atitudes. “É um círculo virtuoso de formação de novas lideranças, de pessoas que vão ter ciência na cabeça, criticidade, e vão olhar para o mundo numa perspectiva da justiça climática, um movimento tão importante que nós estamos vivendo em relação ao clima”, pontuou.
Entre os temas abordados pelas oficinas, estão o fortalecimento da cultura de prevenção de riscos e desastres nos territórios; a promoção de estratégias de comunicação voltadas para a justiça climática; a proposta de uma ferramenta de combate às notícias e dados falsos sobre a mudança do clima; e a reflexão sobre a importância da gestão sustentável dos recursos hídricos. As ações são executadas por órgãos e entidades parceiros.
A oficina conduzida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), órgão vinculado ao MMA, por exemplo, abordou a educação ambiental no manejo integrado do fogo. A iniciativa propõe explorar elementos cognitivos, trabalhar habilidades e estimular atitudes sobre a transformação do Brasil, a partir da realidade dos participantes. O tema despertou o interesse de Maria Vitória Bandeira Bezerra, de 14 anos.
Moradora da zona rural de Jaguaribara (CE), a estudante conta que a família ainda não possui acesso à coleta de resíduos sólidos. Com as orientações recebidas, ela espera contribuir com a questão. “Vou conseguir aplicar as informações e orientar as pessoas. Espero muito poder fazer isso.”
A VI CNIJMA é realizada até esta sexta-feira (10/10), no Centro de Treinamento Educacional (CTE) da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), em Luziânia (GO). Além das oficinas, a programação da conferência é composta por painéis, rodas de diálogos, feira de projetos, trabalhos em grupo, gincanas e noites culturais.
CNIJMA
O evento reúne cerca de 800 participantes, entre estudantes, acompanhantes e educadores de todas as regiões do país. A iniciativa debate as transformações necessárias para enfrentar a emergência do clima a partir dos pilares da educação e da justiça climática. O encontro segue até a próxima sexta-feira (10/10), no Centro de Treinamento Educacional (CTE) da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Indústria (CNTI), em Luziânia (GO).
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Fonte: gov.br