Citroën Basalt e C3: o que oferecem os modelos de R$ 100 mil da marca?


A Citroën tem, atualmente, duas opções interessantes até R$ 100 mil em seu portfólio: Basalt e C3. Os modelos chegaram à linha 2026 com mais equipamentos e acabamento de melhor qualidade. Além disso, têm novas versões. O primeiro conta agora com a Dark Edition, enquanto o segundo ganhou, conforme antecipado por Autoesporte, a aventureira XTR.

Os dois são compras racionais. A própria Citroën, inclusive, divulga os produtos como acessíveis e aproveita para posicionar seus modelos como opções estratégicas para quem busca custo-benefício.

Pensando nisso, Autoesporte mostra o que cada um deles oferece nessa faixa de entrada. Vale lembrar que o artigo faz parte do Especial Carros de R$ 100 mil, onde reunimos 14 opções de compras com tolerância de até R$ 10 mil para cima ou para baixo do valor mencionado. Confira:

A nova versão do Citroën Basalt na linha 2026 ocupa o topo do catálogo, acima da Shine. Em vez da pegada aventureira do C3 XTR, a Dark Edition adiciona detalhes escurecidos na carroceria. Emblemas, rodas, teto e spoilers, por exemplo, são pretos.

Tem sob o capô o motor 1.0 turbo de 130 cv e 20,4 kgfm associado ao câmbio automático CVT que simula sete marchas. Já a opção de entrada, Feel, é a única que recebe motor 1.0 aspirado, mantendo dois títulos. O título negativo é que segue como o carro novo mais lento do país, com 75 cv e 10,5 kgfm.

Em nosso teste com a linha 2025, levou quase 17 segundos para ir de 0 a 100 km/h. Já o positivo é que, mesmo com alguns reajustes, e sem se enquadrar no programa Carro Sustentável, ainda é o SUV mais barato do Brasil — tendo em vista que o valor inicial do modelo na linha 2026 não aumentou quando comparado com o ano anterior. Dessa forma, o Basalt ainda parte de R$ 93.990, e os preços chegam a R$ 114.990 na topo de linha.

E já que mencionamos o Basalt 2026, vale citar que a marca corrigiu um velho problema de ergonomia na cabine. Os botões dos vidros traseiros foram deslocados do console central para as portas. Fora isso, mesmo na opção de entrada, oferece um pacote de equipamentos interessante, com quadro de instrumentos digital, central multimídia com tela de 10,25 polegadas, airbags laterais, rodas de liga leve, volante multifuncional e sensor de estacionamento traseiro. A partir da Feel Turbo, há ar-condicionado digital.

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Se o preço é de SUV de entrada, nas dimensões o Basalt supera quase todos os SUVs compactos. São 4,34 metros de comprimento e 2,65 m de entre-eixos, maior que Hyundai Creta e Chevrolet Tracker, por exemplo. O mesmo ocorre com o porta-malas, que acomoda 490 litros.

O consumo confirma a vocação popular: com motor aspirado e gasolina, faz 13,2 km/l na cidade e 14,3 km/l na estrada. O turbo, com o mesmo combustível, registra 12,1 km/l e 13,7 km/l, respectivamente.

O Citroën C3 também tem, como já mencionamos, novidades na linha 2026. O objetivo é buscar o protagonismo de mercado que, até agora, ainda não conquistou.

A grande novidade do C3 2026 é a volta da versão aventureira XTR, como opção mais completa com o conhecido motor 1.0 Firefly aspirado de 75 cv e 10,7 kgfm, o mesmo que equipa os Fiat Argo e Cronos e o Peugeot 208.

Com o 1.0 de três cilindros e seis válvulas, o C3 2026 apresenta bons índices de consumo. Considerando números do Inmetro e gasolina no tanque, são 13,2 km/l na cidade e 14,5 km/l na estrada.

Além do resgate da sigla XTR, o hatch compacto passa a contar com o mesmo quadro de instrumentos digital de 7 polegadas de Basalt e Aircross, resolvendo uma das maiores reclamações relacionadas ao modelo.

Pena que tal equipamento, bem como o ar-condicionado digital, esteja disponível apenas nas versões mais caras da linha, a própria XTR e a You, única com motor 1.0 turbo flex de 130 cv e câmbio automático CVT que simula sete marchas. Nesse caso, o consumo é um pouco pior: 11,5 km/l em ciclo urbano e 12,9 km/l no rodoviário, também com o combustível fóssil.

Outro ponto crítico do C3, da ergonomia, foi enfim resolvido pela Citroën: a posição dos botões dos vidros elétricos traseiros. Bom, pelo menos parcialmente. Agora, eles estão na porta do motorista, mas ainda não se fazem presentes nas portas traseiras. Antes, havia um único conjunto de teclas no console central. Desde a versão de entrada o modelo tem ar-condicionado, direção elétrica, chave canivete e computador de bordo.

Em relação aos preços, o C3 2026 ocupa uma faixa entre R$ 75 mil (versão Live 1.0 aspirada) e R$ 104 mil (You Turbo 200). A versão XTR, que estreia na gama, é a de melhor custo-benefício: é avaliada em quase R$ 89 mil. Vale lembrar que o C3 não foi homologado no programa Carro Sustentável.

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Fonte: direitonews

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