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A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC), por meio da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI/DEIC), deflagrou na manhã desta segunda-feira (15/09) uma operação para apurar ameaças de morte feitas contra o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello.
Segundo as investigações, as mensagens foram trocadas em um grupo de WhatsApp, onde os suspeitos mencionaram o uso de faca e coquetéis molotov contra o chefe do Executivo estadual.
As apurações tiveram início em 11 de setembro, quando a área de Inteligência da PCSC identificou o primeiro investigado. A partir dele, outros quatro foram localizados. No sábado, após manifestação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC) e decisão da Vara de Garantias da Capital, foram expedidas medidas cautelares.
No total, cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios de Benedito Novo (SC), Campina Grande (PB), Cabedelo (PB), Matão (SP) e Álvares Machado (SP). O objetivo da operação foi apreender aparelhos telefônicos de onde partiram as mensagens e coletar outros elementos de prova.
A ação contou com apoio das Polícias Civis de São Paulo e da Paraíba. A coordenação foi realizada pessoalmente pelo diretor da DEIC, delegado Daniel Sá Fortes Régis, em Benedito Novo (SC), e pela delegada Débora Jardim, coordenadora da Delegacia Especializada em Crimes Fazendários (DEFAZ/DEIC) e responsável também pela DRCI/DEIC.
De acordo com a Polícia Civil, “o inquérito segue em andamento até que todos os fatos sejam totalmente esclarecidos”, reforçando ainda o compromisso da instituição com a segurança, a ordem pública e a responsabilização dos envolvidos.
A troca de mensagens ocorreu no dia 11 de setembro, quando um dos integrantes do grupo, servidor da prefeitura de Benedito Novo, relatou ter se encontrado com o governador. Em seguida, os demais participantes reagiram com ameaças:
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“não esquece dos molotov”;
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“vê se essa faca tá afiada mesmo”;
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“e não esquece de rodar depois, importante!!”;
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“enferrujada. E bem suja”.
Fonte: gazetabrasil