Picape média mais vendida do Brasil há uma década, a Toyota Hilux já soma mais de 32 mil emplacamentos no acumulado de 2025 — quase 11 mil unidades a mais que a Ford Ranger, a segunda colocada do segmento. A confiabilidade mecânica e o pós-venda com alto índice de aprovação pelos clientes são alguns dos fatores que contribuem para a caminhonete ter ótima liquidez no mercado de veículos usados, com preços que chegam a superar os da Tabela Fipe.
Atualmente, a configuração de cabine dupla da picape fabricada na Argentina é comercializada a partir da versão STD Power Pack manual (R$ 278.790), voltada a frotistas. O preço sobe para R$ 288.990 com o acréscimo do câmbio automático de seis marchas.
As versões SR (R$ 306.090), SRV (R$ 309.590), SRX (R$ 342.390) e SRX Plus (R$ 353.290), todas automáticas, têm maior apelo com o público que usa a picape em atividades cotidianas, tanto na cidade como no campo.
Para o uso estritamente comercial, a Toyota Hilux ainda conta com as variantes Cabine Chassi manual (R$ 253.090), Cabine Chassi automática (R$ 262.990), Cabine Simples manual (R$ 261.990) e Cabine Simples automática (R$ 271.790).
Com preço sugerido de quase R$ 279 mil, a Hilux STD Power Pack manual pode ser encontrada em revendas com descontos aplicados pelos próprios lojistas, que podem passar dos R$ 40 mil.
A unidade ano/modelo 2025 na cor cinza Granito, que no configurador de veículos do site da Toyota sai por R$ 280.800 devido ao acréscimo de R$ 2.010 da pintura metálica, está sendo vendida por R$ 240 mil pela Giovanni Veículos, de Chopinzinho (PR).
Por se tratar de uma versão de entrada, a picape tem visual sem elementos cromados e as rodas de 17 polegadas são de aço pintadas de preto. Os faróis têm iluminação halógena, inclusive nas luzes de rodagem diurna.
A Hilux STD Power Pack vem equipada de série com airbags frontais, laterais e de cortina, além de uma bolsa inflável para a proteção dos joelhos do motorista, controles de estabilidade e tração e assistente de reboque.
A versão adiciona ainda direção elétrica, ar-condicionado, trio elétrico e central multimídia de 9 polegadas. Os bancos são revestidos de material que imita couro, mais fácil de limpar que o tecido.
O motor 2.8 turbodiesel de quatro cilindros com injeção direta é o mesmo que equipa as demais versões, entregando 204 cv de potência e 50,9 kgfm de torque, conectado ao câmbio manual de seis marchas.
Para encarar condições adversas em terrenos acidentados, a picape conta com o sistema de tração 4×4 temporário com reduzida e acionamento eletrônico por botão giratório no painel. O diferencial traseiro pode ser bloqueado por meio de uma tecla, para priorizar a entrega da força do motor à roda com maior aderência.
A caminhonete tem suspensão de braços sobrepostos com freios a disco, na dianteira, e eixo rígido com molas helicoidais combinadas a molas semielípticas e freios a tambor, na traseira.
Medindo 5,32 metros de comprimento, 1,85 m de largura, 1,81 m de altura e 3,08 m de entre-eixos, a Hilux STD Power Pack tem peso de 2.090 kg em ordem de marcha. A sua caçamba, revestida com protetor plástico, tem 1.000 litros de volume, enquanto a capacidade de carga útil da picape é de uma tonelada.
De acordo com os dados de fábrica, a picape acelera de 0 a 100 km/h em 12 segundos e atinge a velocidade máxima de 180 km/h.
Os dados de consumo fornecidos pelo Programa Brasileiro de Etiquetagem Veicular (PBEV) do Inmetro informam médias de 9,7 km/l na cidade e de 11,2 km/l na estrada. Com base nesses números, o tanque de combustível de 80 litros fornece autonomia rodoviária de até 898 quilômetros.
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Fonte: direitonews