Antecipado por Autoesporte desde o final do ano passado, o lançamento da versão flex do motor 1.6 TGDi do Hyundai Creta está cada vez mais perto de se tornar realidade. Prova disso vem de flagra publicado recentemente pelo perfil @placaverde, onde o SUV compacto aparece rodando na região de Guarulhos (SP). As imagens revelam que os testes estão atualmente na fase de emissões e devem ser concluídos nos próximos meses.
Na configuração atual, movida apenas a gasolina, o motor desenvolve 193 cv de potência a 6.000 rpm e 27 kgfm de torque a 1.700 rpm. Com a chegada da tecnologia flex, tudo indica que os números serão ligeiramente melhores, já que o etanol possui alta octanagem e faz o propulsor operar a taxas de compressão mais altas, resultando em uma combustão mais eficiente e, consequentemente, em maior potência.
Em nosso teste no Rota 127 Campo de Provas, o Creta 1.6 TGDi, usando somente gasolina, foi de 0 a 100 km/h em 7,5 segundos, ou seja, 0,3 s a menos do que diz a ficha técnica oficial do SUV compacto. Com a chegada do combustível vegetal, o rendimento poderá ser ainda melhor.
Mesmo com a chegada do sistema flex, o Creta 1.6 turbo continuará equipado com o polêmico câmbio automatizado DCT (sigla para “dual-clutch transmission”) de dupla embreagem e sete marchas. A caixa possui embreagens secas (como era o caso do Ford Powershift) e engrenagens banhadas a óleo. O conjunto traz dois discos de embreagens, um conectado às marchas ímpares e outro às pares (e também à ré).
Hoje presente apenas na versão topo de linha Ultimate, o motor 1.6 turbo flex passará a equipar mais uma configuração quando chegar ao mercado. De acordo com o site Autos Segredos, o propulsor bicombustível será usado também pela variante esportiva N Line, hoje equipada apenas com o motor 1.0 TGDI flex de 120 cv.
Com a mudança, o Creta N Line passará a alinhar o visual descolado com o desempenho extra proporcionado pelo motor mais potente.
Levando em conta o estágio avançado dos testes, o lançamento do Creta 1.6 TGDI flex acontecerá nos próximos meses. A expectativa é que a estreia oficial aconteça no início de 2026.
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Fonte: direitonews
